Luta do ouro; foco na Grécia e perspectivas de taxas dos EUA

Investing.com – Os preços do ouro oscilaram entre pequenos ganhos e perdas nesta segunda-feira, uma vez que os investidores enforcaram o andamento das negociações entre a Grécia e seus credores internacionais, ao passo que especulam sobre o momento de um aumento das taxas dos EUA.

Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de ouro, com vencimento em junho, subiram US$ 1,00, ou 0,08%, sendo negociados a US$ 1,186.90 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã. Os futuros ficaram em uma faixa estreita entre US$ 1.183,20 e US$ 1.190,90.

Na sexta-feira, o ouro subiu US$ 6,70 ou 0,57%, para US$ 1.188,90. Espera-se que os preços encontrem apoio em US$ 1.168,40, a baixa de 1 de maio, e resistência em US$ 1.199,30, a alta de 5 de maio.

Também na Comex, os futuros da prata com vencimento em julho subiram 5,2 centavos, ou 0,32%, para US$ 16,51 por onça-troy. A prata subiu 16,8 centavos, ou 1,03%, para US$ 16,46.

A Grécia e a zona euro devem realizar uma nova rodada de negociações mais tarde nesta segunda-feira, uma vez que Atenas luta para chegar a um acordo sobre um pacote de reformas econômicas, para ter acesso a novos fundos de resgate.

Antes das negociações, o governo da Grécia indicou que ainda estava esperançoso de que o progresso seria feito, mas as autoridades da zona do euro têm indicado que muitas questões ainda permanecem sem solução.

Na terça-feira, a Grécia deve para pagar aproximadamente € 770 milhões ao Fundo Monetário Internacional.

Enquanto isso, índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,15% para 95,05, no início do dia.

O Departamento do Trabalho dos EUA informou que a economia do país gerou 223.000 novos postos de emprego em abril, abaixo das expectativas de um crescimento de 224.000. Os números de março foram revistos para uma queda de 85.000, do ganho de 126.000 relatado anteriormente.

A taxa de desemprego caiu para 5,5%, ficando perto de uma baixa de sete anos 5,4% no mês passado, em consonância com as projeções.

Os dados mistos destacaram as especulações de que o Banco Central dos EUA (Fed) pode adiar o aumento das taxas de juros em um futuro próximo. No entanto, os investidores admitiram que as taxas mais elevadas ainda permanecem no horizonte.

Nesta semana, os investidores estarão enfocando o relatório de quarta-feira de vendas no varejo dos EUA referente ao mês de abril, para novas indicações sobre a força da economia e o prazo de aumento das taxas dos EUA.

Nas negociações de metais, o cobre com vencimento em julho caiu 1,2 centavos, ou 0,42%, para US$ 2,908 por libra, uma vez que o sentimento não conseguiu ser impulsionado embora a China tenha lançado seu terceiro corte da taxa de juros em seis meses.

No domingo, o Banco Popular da China cortou sua taxa básica de juros em um quarto de ponto percentual para 5,10% de 5,35%, a fim de estimular a atividade econômica e impulsionar o crescimento.

Foi o terceiro corte da taxa desde novembro, indicando que Pequim está se tornando mais agressiva no apoio à economia, uma vez que sua força diminuiu e os riscos de deflação subiram.

A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.