MUMBAI (Reuters) - A Índia permitiu nesta segunda-feira a importação de óleo de palma refinado até dezembro de 2022, disse o governo em um comunicado, enquanto o maior comprador mundial de óleo vegetal tenta reduzir os preços do óleo comestível.
A medida poderia reduzir as importações de óleo de palma bruto (CPO, na sigla em inglês) da Índia, com os compradores mudando para óleo de palma refinado, já que países exportadores como a Indonésia cobram impostos mais altos sobre os embarques de óleo de palma bruto do que o óleo de palma refinado.
O Ministério do Comércio e Indústria da Índia emitiu uma notificação na segunda-feira dizendo que as importações de óleo de palma refinado seriam permitidas até 31 de dezembro de 2022.
Os compradores indianos podem importar 1,5 milhão de toneladas de óleo de palma refinado e 7 milhões de toneladas de CPO no ano de comercialização de 2021/22 que começou em 1º de novembro, disse Sandeep Bajoria, presidente-executivo do Sunvin Group, uma corretora e consultoria de óleo vegetal.
A Índia atende mais de dois terços da demanda de óleo comestível por meio de importações, e o óleo de palma é responsável por mais de 60% do total das importações.
Em junho, a Índia permitiu a importação de óleo de palma refinado por seis meses.
Na manhã de segunda-feira, a Índia ordenou uma suspensão de um ano da negociação de contratos futuros de commodities agrícolas importantes, enquanto Nova Delhi se esforça para controlar a inflação dos alimentos.
(Reportagem de Rajendra Jadhav)