Investing.com - Os futuros de ouro encontraram dificuldades na movimentação hoje, uma vez que os participantes do mercado estão aguardando relatórios sobre o setor de habitação nos EUA em busca de dicas sobre a força da economia e o caminho futuro das taxas de juros.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em dezembro subiu US$ 1,10, ou 0,09%, e foi negociado a US$ 1.173,90 por onça-troy nas negociações europeias da manhã.
Um dia antes, o ouro perdeu US$ 10,30, ou 0,87%, em apostas de que o Banco Central dos EUA (Fed) ainda pode aumentar as taxas de juros norte-americanas este ano.
Os investidores estão tentando avaliar quando o Fed vai aumentar as taxas de juros pela primeira vez em quase uma década após relatórios econômicos recentes terem indicado um quadro misto no crescimento econômico dos EUA.
Na semana passada o ouro recuperou-se para US$ 1.191,70, uma alta de quatro meses, em meio a especulações de que o Banco Central dos EUA (Fed) não vai aumentar as taxas até o próximo ano, com relatórios econômicos fracos sobre as vendas nos varejo e a atividade industrial} alimentando essa visão.
No entanto, os dados otimistas sobre a inflação e o sentimento do consumidor fizeram os investidores reduzir no final da semana passada as apostas de que os legisladores do Fed vão aguardar até o próximo ano para aumentar as taxas.
O Departamento do Comércio deve divulgar, às 8h30min, horário do leste nos EUA, que as vendas no varejo subiram 1,2% em setembro, para 1,140 milhões, ao passo que se espera que os alvarás de construção caiam 0,9%, para 1,160 milhões.
O momento para um aumento das taxas do Fed tem sido uma fonte constante de debate nos mercados nos últimos meses. O banco central norte-americano tem mais duas reuniões políticas agendadas antes do final do ano, no final de outubro e na metade de dezembro.
Nas negociações de metais, o cobre com vencimento em dezembro na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) subiu 0,1 centavos, ou 0,03%, e foi negociado a US$ 2,368 por libra durante as negociações da manhã em Londres.
Dados do governo chinês, divulgados ontem, mostraram que o crescimento econômico do terceiro trimestre caiu para 6,9%, a primeira vez desde a crise financeira mundial que o produto interno bruto do país cresceu menos de 7%
Um relatório separado mostrou que a produção industrial cresceu a uma taxa anualizada de 5,7% em junho, abaixo das expectativas para um aumento de 6,0% e após um ganho de 6,1% no mês anterior.
Os dados sobre o investimento em ativos fixos também não alcançaram as projeções, reforçando a visão de que Pequim vai lançar novas medidas de apoio, em breve, para a segunda maior economia do mundo.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial.