O ouro fechou hoje em queda e amargou perdas na semana, ficando abaixo dos US$ 1.940 por onça-troy depois de ter se aproximado de superar o teto de US$ 2.000, mas encontrado "ferrenha resistência", como pontua o analista da Oanda Craig Erlam.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro fechou em queda de 1,62%, a US$ 1937,71 por onça-troy. Na semana, o metal acumulou perdas de 3,07%.
O dólar se fortaleceu levemente hoje, o que não favoreceu o apetite dos investidores pelo ouro. Segundo a consultoria BMI, a incerteza em torno da demanda e da economia global estão pesando sobre os preços do ouro e dos demais metais. Para o Commerzbank, a postura do Federal Reserve (Fed) nas próximas semanas será determinante para o preço do ouro, visto que ontem o presidente da autoridade monetária indicou que os juros podem voltar a subir no país.
Apesar da queda recente, o banco alemão avalia que as perdas no preço da commodity poderiam ser maiores, mas o "contínuo interesse de compra de ouro entre bancos centrais constitui um fator de forte apoio ao preço do ouro". Em relatório, a instituição também destaca que o Banco do Povo da China (PBoC) vem aumentando seus estoques da commodity em ritmo mais acelerado.