O contrato mais líquido do ouro fechou nesta segunda-feira, 12, em baixa, pressionado por um dólar mais forte e pelo aumento nos rendimentos dos Treasuries.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro fechou em queda de 1,02%, a US$ 1.792,30 por onça-troy.
Segundo a TD Securities, a expectativa é que os ventos que envolvem a macroeconomia sejam desfavoráveis para o metal precioso, pesando nos preços, com riscos crescentes de aquisições renovadas abaixo da marca de US$ 1.760 por onça-troy.
Já na visão do CEO da U.S. Global Investors, Frank Holmes, a previsão para 2023 é favorável ao ouro, visto que uma crescente "mentalidade de economia de guerra" poderia desencorajar os bancos centrais a manter reservas cambiais em nome da autossuficiência, o que favoreceria o ouro. Ainda, "os governos continuarão a aumentar os gastos deficitários em projetos ambiciosos, como a transição energética. Ainda, uma potencial recessão global em 2023 levaria os bancos centrais a abrir os bicos de liquidez".
No radar de investidores também estão as projeções para a alta de juros por parte do Federal Reserve (Fed), que anunciará sua decisão de política monetária nesta quarta-feira, 14.