Por Amanda Cooper
LONDRES (Reuters) - O petróleo subiu pelo segundo dia consecutivo, impulsionado por um inesperado declínio nos estoques dos Estados Unidos e após a Arábia Saudita parecer destemida pela pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, para evitar mais altas nas cotações.
O petróleo Brent subia 0,87 dólar, ou 1,33 por cento, a 66,08 dólares por barril, às 10:43 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava 1,19 dólar, ou 2,14 por cento, a 56,69 dólares por barril.
O ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, disse que a Opep e seus parceiros estão "relaxando" em resposta a um tuíte de Trump na segunda-feira, que conclamou o grupo a afrouxar suas restrições à produção de petróleo.
"Estamos relaxando. Os 25 países estão adotando uma abordagem muito lenta e moderada. Assim como o segundo semestre do ano passado provou, estamos interessados na estabilidade do mercado em primeiro lugar", disse Falih em Riad, ao comentar sobre o tuíte de Trump, segundo relatou a CNBC.
O preço do petróleo aumentou quase um quarto até agora este ano, depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, junto com outros produtores como Rússia e Omã, concordou em cortar a produção para evitar a acumulação de um excedente global, particularmente diante do crescimento da produção dos EUA.