Dólar tem alta forte ante o real em meio a receios com a política fiscal
Por Marta Nogueira
RIO DE JANEIRO (Reuters) -A Petrobras assinou cinco contratos de serviços que somam R$9,6 bilhões para o seu Projeto Refino Boaventura, que visa elevar a capacidade de refino no Estado do Rio de Janeiro e prevê a integração entre a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) e o Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí, informou a empresa nesta segunda-feira.
Em comunicado, a petroleira disse que o projeto trará um incremento de produção para o Rio de Janeiro de 76 mil barris/dia de diesel S-10; 20 mil barris/dia de Querosene de Aviação (QAV); e 12 mil barris/dia de lubrificantes Grupo II.
A iniciativa, que deverá gerar cerca de 15 mil empregos diretos no pico da obra, prevê a construção de duas unidades em refinarias da Petrobras: a Desparafinação por Isomerização por Hidrogênio (HIDW), para produção de lubrificantes de Grupo II; e o Hidrocraqueamento Catalítico (HCC), produtor de diesel S-10 e QAV.
EMBARCAÇÕES DE APOIO
A Petrobras também formalizou o afretamento de quatro embarcações do tipo RSV (ROV Support Vessel), destinadas ao apoio de operações submarinas, em contratos que somam R$10,2 bilhões, informou a companhia.
A contratação das embarcações foi realizada por processo licitatório iniciado em outubro de 2024. As unidades serão construídas no estaleiro Navship, em Navegantes (SC), com previsão de entrega entre 2029 e 2030.
A Petrobras destacou que a Bram, empresa contratada para o afretamento, planeja contribuir com o projeto com conteúdo local estimado de até 80% na construção e até 90% na operação -- apesar de o projeto requerer no mínimo 40% de conteúdo local na fase de construção e 60% na operação.
(Por Marta NogueiraEdição de Pedro Fonseca)