RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras (SA:PETR4) informou que a produção da plataforma P-15, na Bacia de Campos, estava parada desde 20 de julho, para manutenção, portanto não foi impactada pela greve de 24 horas realizada nesta sexta-feira por funcionários, conforme disse mais cedo o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense.
Procurado novamente, o diretor do sindicato, Marcos Brêda, voltou atrás e disse que a produção de petróleo já havia sido paralisada antes da greve.
A previsão de retorno da operação da unidade, que produz nos campos de Marimbá e Piraúna, é 6 de agosto, segundo a petroleira.
A P-15 passa por ajustes no sistema de compressão de gás, disse a Petrobras.
"Independente da parada, o gerente setorial de plataforma, coordenadores e supervisores estão embarcados na unidade, além da equipe de trabalhadores que, especificamente no dia de hoje, se encontra em greve", disse a petroleira, em nota.
A P-15 produziu, em maio, média de 2,479 mil barris de petróleo por dia e 458 mil metros cúbicos de gás natural por dia, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
(Por Marta Nogueira)