Investing.com - O petróleo fechou em alta com otimismo renovado após os ministros de Petróleo assegurarem que a crise diplomática entre o Catar e países árabes não afetará o acordo da Opep e países produtores para reduzir a oferta.
Em Nova York, o contrato para entrega em julho ganhou 1,7% para fechar a US$ 48,19 o barril, enquanto o Brent, em Londres, encerrou o dia avançando 1,17% a US$ 50,05 o barril.
O petróleo se recuperou das baixas durante a sessão para se valorizar após o ministro de Energia do Catar, Essam al-Marzouq, e da Rússia, Alexander Novak, garantirem que o acordo para corte na produção não será afetado pela crise no Oriente Médio.
Al-Marzouq disse que o Catar está comprometido com o acordo da Opep de cortar oferta de petróleo.
“O Catar (…) se comprometeu com a decisão de cortar a oferta e a taxa de cumprimento varia entre 93% e 102%”, disse.
Ontem, um grupo de países árabes, liderados pela Arábia Saudita, cortaram relações diplomáticas com o Catar com a acusação de financiamento do terrorismo.
Produção dos EUA avança
Enquanto isso, a extração de petróleo dos EUA volta ao foco após a agência de energia do país mostrar nesta terça-feira uma redução na sua previsão de preços para o petróleo e o aumento da expectativa de produção nacional em 2018.
A agência acredita que o WTI ficará na média de US$ 53,61 o barril no próximo ano, 2,7% a menos do que a projeção anterior. Para 2017, a revisão foi para cima em 0,2% para US$ 50,78.
O relatório veio um dia depois dos dados de estoques coletados pelo Instituto Americano de Petróleo (API) que mostrou a nona queda semanal consecutiva.
Amanhã, as 11h30 saem os dados oficiais de estoques nos EUA com a expectativa do mercado de queda de 3,5 milhões de barris.