Investing.com - A cotação do petróleo estava em baixa nesta sexta-feira, já que a possibilidade de aumento da produção da Opep e preocupações com a guerra comercial pesavam sobre os ânimos dos investidores.
Os contratos futuros do petróleo recuavam 1,45% para US$ 65,92 o barril às 11h02. Além disso, os contratos futuros de petróleo Brent, referência para preços do petróleo fora dos EUA, recuavam 1,83%, para US$ 74,55 o barril.
Donald Trump, presidente norte-americano, anunciou nesta sexta-feira tarifas de 25% sobre o equivalente a US$ 50 bilhões em mercadorias chinesas, com a China ameaçando responder.
As duas maiores economias do mundo estão retaliando tarifas nos últimos meses, já que as duas nações lutam para conciliar suas diferenças comerciais. As tarifas aumentaram as chances de uma guerra comercial global, já que a União Europeia e o Canadá votaram a favor de retaliar as tarifas de metais dos EUA.
Além disso, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e a Rússia, além de outros países, deverão se reunir em Viena em 22 de junho e deverão decidir se irão aumentar ou não a oferta em um milhão de barris por dia, já que a Opep enfrenta perdas da Venezuela e do Irã.
Após uma reunião com o ministro da Energia da Arábia Saudita na quinta-feira, o ministro da Energia da Rússia, Alexander Novak, disse que os dois países concordaram que os níveis de produção devem aumentar.
A produção total dos países da Opep teve aumento de 35.000 barris por dia em maio e totalizou 31,87 milhões de barris por dia.
A Opep tem reduzido a produção em 1,8 milhão de barris por dia para impulsionar os preços do petróleo. O pacto teve início em janeiro de 2017 e deverá valer até o final de 2018.
Investidores também aguardam a contagem semanal de sondas de petróleo da Baker Hughes na busca de qualquer indicação de aumento da oferta nos EUA.
Em outras negociações de energia, os contratos futuros de gasolina recuavam 1,77% para US$ 2,0565 o galão, ao passo que o óleo de aquecimento tinha perdas de 1,73% e era negociado a US$ 2,1214 o galão. Os contratos futuros de gás natural subiam 1,52% e estavam cotados a US$ 3,010 por milhão de unidades térmicas britânicas.