Investing .com - Os preços do petróleo deixaram as máximas de mais de três anos com a menor tensão geopolíticas, enquanto as preocupações com a expansão da extração norte-americana retornando depois que a contagem de sondas em operação subiu para o maior patamar desde 2015.
Em Nova York, o contrato futuro do WTI para entrega em maio caiu 1,74%, para US$ 66,22 por barril. Já o Brent, em Londres, cedeu 1,61%, para encerrar o dia negociado a US$ 71,41 por barril.
Os preços do petróleo bruto começaram a semana no vermelho com os investidores realizando lucros após a intervenção militar liderada pelos EUA na Síria ter sido limitada, o que evitou a escalada do conflito na região, especialmente contra a Rússia.
Os preços do petróleo avançaram mais de 8% na semana passada, com os comerciantes comprando fortemente contratos futuros de petróleo com uma possível interrupção no fornecimento do Oriente Médio no radar, em meio à expectativa do ataque dos EUA à Síria.
Pela lado da oferta, os dados são mais pessimistas para o mercado. O relatório semanal da Baker Hughes mostrou que o número sondas de exploração de petróleo em operação nos EUA subiu 7 unidades, para 815, o nível mais alto em mais de três anos.
A Opep, por sua vez, deu uma sinalização positiva com a expectativa dos investidores de que o cartel estenda até 2019 o corte de oferta de 1,8 milhão de barris/dia em vigor desde janeiro de 2016, marcado para expirar em dezembro. O grupo se reúne em junho.
"Há uma crescente confiança de que a declaração de cooperação será estendida para além de 2018", disse o secretário-geral da Opep, Mohammad Barkindo, na semana passada.
Apesar da fraqueza nos preços do petróleo bruto de segunda-feira, os dados mostraram que os traders retomaram suas apostas otimistas sobre os preços do petróleo bruto na semana passada.
Os dados da CFTC mostraram que os investidores aumentaram na sexta-feira suas posições compradas líquidas em petróleo bruto para 707.100 lotes, a partir dos 699.500 na semana anterior.