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Petróleo deve marcar maior alta anual em 7 anos com chegada do acordo

Publicado 30.12.2016, 06:19
© Reuters.  Preços do petróleo se recuperam em tentativa de compensar as quedas induzidas pelos dados de estoque
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Investing.com - Os preços do petróleo avançaram um pouco com o baixo volume no pregão que antecede o feriado de fim de ano nesta sexta, em uma tentativa de recuperar as quedas da sessão da quinta após os dados de estoque surpreenderem revelando aumento do número de barris, mas as esperanças de cumprimento do acordo em 2017 e um dólar mais fraco ajudaram a segurar a commodity.

Na Bolsa de Valores de Nova Iorque, o petróleo bruto futuro para entrega em fevereiro registrou elevação de US$ 0,22, ou cerca de 0,4%, cotado a US$ 53,99 o barril, às 6h14, no horário de Brasília, após queda de US$ 0,29, ou 0,5%, ontem.

O barril de Brent com vencimento em março na ICE Futures Exchange, mercado futuro de Londres, avançou US$ 0,29, ou 0,5%, operando a US$ 57,14 o barril, após as quedas de US$ 0,08, ou 0,14%, da sessão anterior.

O Brent futuro negociado em Londres tocou a máxima de 17 meses, em US$ 57,89, no início deste mês, em meio ao otimismo com os cortes de produção planejados pelos principais produtores de petróleo do mundo.

A realização dos lucros do dólar americano nesta sexta-feira também ajudou a segurar os preços. O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis das moedas mais importantes, registrou queda de 0,18%, marcando 102,48, às 7h44, no horário de Brasília, recuando da máxima de 103,62, registrada no dia 20 de dezembro.

Um dólar mais fraco impulsiona o petróleo já que o torna mais barato para os que compram a commodity em outras moedas.

Os preços do petróleo devem registrar o maior ganho percentual desde 2009, graças ao acordo firmado entre a Opep e outros países não membros para reduzir a produção.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo, e outros produtores liderados pela Rússia, anunciaram reduções de quase 1,8 milhão de barris por dia na produção de petróleo, com início em 1º de janeiro de 2017, em uma tentativa de estimular os preços e fortalecer o mercado.

Enquanto isso, os membros de um comitê formado por países membros e não membros da Opep, criado para monitorar o mercado, deve se reunir nos dias 21 e 22 de janeiro, segundo o ministro do petróleo do Kuwait, Essam Al-Marzoug, o que pode indicar antecipadamente a conformidade com o acordo.

Uma enquete da Reuters mostrou, nesta quinta-feira, uma previsão de que os preços do petróleo cheguem a US$ 60 por barril no fim de 2017. A possibilidade de aumento ainda maior foi reduzida graças ao dólar mais forte, ao aumento de produção da commodity nos EUA e à possibilidade de não cumprimento do acordo pela OPEP.

Os investidores também aguardam os dados dos números de plataformas pela Baker Hughes.

A prestadora de serviços para a área do petróleo afirmou, na última sexta, que o número de plataformas de petróleo ativas nos EUA na semana anterior subiu para 523, apresentando aumento de 13, a oitava elevação semanal seguida, atingindo nível inédito em quase um ano.

Alguns analistas reiteraram que o recente rali nos preços pode "sair pela culatra", já que incentiva os produtores de xisto dos EUA a elevar a produção, gerando novamente preocupações com um excesso de oferta.

Na Nymex, os contratos futuros da gasolina para fevereiro ganharam 0,23%, marcando US$ 1,6793 por galão, enquanto que o óleo de aquecimento para fevereiro avançou 0,37%, marcando US$ 1,7263 por galão.

O gás natural futuro com vencimento em fevereiro recuou US$ 0,02, ou 0,53%, cotado a US$ 3,822 por milhão de unidade termal britânica.

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