Investing.com - A cotação do petróleo estava em baixa nesta terça-feira, em direção a um forte declínio mensal, já que as preocupações com o aumento da oferta voltaram à tona.
Os contratos futuros de petróleo bruto WTI, negociados em Nova York, tinham perdas de US$ 1,52, ou cerca de 2,17%, e eram negociados a US$ 68,61 o barril às 11h41.
Além disso, o petróleo Brent, referência para preços do petróleo fora dos EUA, recuava US$ 1,08, ou 1,43%, para US$ 74,47.
O petróleo dos EUA estava a caminho de perdas mensais de 7,4%, enquanto o Brent caiu 6,1% em julho.
Uma pesquisa da Reuters mostrou que a Opep elevou a produção em 70 mil barris por dia, totalizando 32,64 milhões de barris por dia, o maior nível em 2018. Outros aumentos na oferta podem compensar interrupções na produção e pressionar os preços, acrescentou.
Nos dias 22 e 23 de junho, a Opep, a Rússia e outros países externos à organização concordaram em retornar a 100% de conformidade com os cortes na produção de petróleo que começaram em janeiro de 2017, depois que meses de subprodução em outros países fizeram com que a adesão ficasse acima de 160%.
Embora a produção continue a declinar no Irã, Líbia e Venezuela, a pesquisa sugeriu que a adesão caiu apenas para 111% em julho, sugerindo mais espaço para aumentar a produção de países como a Arábia Saudita ou a Rússia, país aliado externo à Opep.
Em outro sinal preocupante, a contagem de sondas nos EUA, um indicador precoce da produção futura, teve aumento de 3 e totalizou 861 na semana passada, de acordo com a Baker Hughes, empresa prestadora de serviços a campos petrolíferos.
Foi o primeiro aumento na contagem de sondas em três semanas, o que indica sinais de crescimento da produção dos EUA.
Em outras negociações de energia, os contratos futuros de gasolina recuavam 1,84% para US$ 2,00736 o galão às 11h44, ao passo que o óleo de aquecimento tinha queda de 1,53% e era negociado a US$ 2,1431 o galão.
Os contratos futuros de gás natural avançavam 0,82%, para US$ 2,820 por milhão de unidades térmicas britânicas.