Investing.com - Os preços do petróleo permaneciam estável nesta sexta-feira, já que investidores estavam mais cautelosos antes do fim de semana, ao passo que preocupações com a crescente produção de shale oil nos EUA persistiam.
O contrato do petróleo bruto WTI com vencimento em janeiro avançava US$ 0,16, ou cerca de 0,26%, com o barril negociado a US$ 57,19 às 12h50.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em fevereiro na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres estavam pouco alterados, cotados a US$ 63,32 o barril.
A interrupção em curso da oferta do oleoduto Forties no Mar do Norte continuavam a dar sustentação à commodity nesta sexta-feira.
A commodity também tinha sustentação após a Opep revelar em seu relatório mensal que a produção em novembro teve redução de 133.000 barris por dia e totalizou 32,5 milhões de barris por dia, mas revisar para cima sua projeção de produção em 2018 para países externos à organização.
Os preços perderam força por pouco tempo após as informações surgidas nesta semana de um aumento maior do que o esperado nos estoques de gasolina dos EUA, que compensaram uma redução maior do que se esperava nos estoques de petróleo dos EUA.
O que também pesava nos preços do petróleo era um aumento nas produção que chegava a máximas recordes; dados desta semana mostraram que a produção dos EUA teve aumento de 73.000 barris por dia e totalizou 9,78 milhões e barris por dia, levando a produção próxima a níveis da Rússia e da Arábia Saudita, principais produtores.
Temores de que a crescente produção norte-americana tenha impacto nos esforços da Opep para retirar o excesso de oferta dos mercados têm pesado sobre os ânimos, de acordo com participantes do mercado.
O grupo de produtores, em conjunto com países externos à organização, liderados pela Rússia, chegou a um acordo na semana passada para estender os atuais cortes na produção por mais nove meses até o final de 2018.
O pacto para cortar a produção de petróleo em 1,8 milhão de barris por dia foi adotado no último inverno pela Opep, Rússia e outros nove produtores globais. O acordo deveria acabar em março de 2018, pois já teve uma extensão.
Além disso, contratos futuros de gasolina estavam pouco alterados em US$ 1,678 o galão, ao passo que os contratos futuros de gás natural permaneciam estáveis em US$ 2,684 por milhão de unidades térmicas britânicas.