Investing.com - A cotação do petróleo estava pouco alterada nas primeiras negociações desta quarta-feira, interrompendo o recente declínio uma vez que os investidores voltavam suas atenções para novos dados sobre os estoques comerciais de petróleo dos EUA para avaliar a força da demanda no maior consumidor mundial de petróleo.
O Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês), grupo do setor petrolífero, deve divulgar seu relatório semanal às 17h30. Dados oficiais da Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês) serão divulgados na quinta-feira em meio a previsões de aumento dos estoques de petróleo em torno de 2,2 milhões de barris.
Os relatórios serão divulgados um dia após o normal devido ao feriado do Memorial Day nos EUA na segunda-feira.
Os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) avançavam US$ 0,08, ou cerca de 0,1%, e eram negociados a US$ 66,81 o barril às 05h10 após terem recuado US$ 1,15 no dia anterior.
Os contratos futuros de petróleo Brent recuavam US$ 0,02 para US$ 75,47 o barril após terem tido ganhos de US$ 0,09 na sessão anterior.
A cotação do petróleo caiu aos seus níveis mais baixos em cerca de seis semanas na terça-feira em meio a expectativas de que a Arábia Saudita e a Rússia injetassem mais petróleo para aliviar uma possível queda na oferta.
As duas nações produtoras de petróleo discutiram recentemente o aumento da produção de petróleo da Opep e de países externos à organização em 1 milhão de barris por dia para compensar possíveis reduções de oferta da Venezuela e do Irã.
A Opep deverá realizar sua próxima reunião em 22 de junho em Viena.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e outros produtores, liderados pela Rússia, estão reduzindo a produção em cerca de 1,8 milhão de barris por dia para impulsionar os preços e reduzir os estoques globais de petróleo. O pacto teve início em janeiro de 2017 e deverá valer até o final de 2018.
Um aumento implacável na atividade de extração dos EUA para nova produção reduzia ainda mais os ânimos.
O número de sondas de perfuração para petróleo nos EUA está de volta ao nível mais alto desde março de 2015, destacando as preocupações com o aumento da produção dos EUA.
A produção norte-americana de petróleo, guiada pela extração de shale oil, já subiu mais de 27% nos últimos dois anos e chegou à máxima histórica de 10,73 milhões de barris.
Apenas a Rússia atualmente tem produção maior, com 11 milhões de barris por dia.