NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo nos Estados Unidos foram negociados abaixo de 40 dólares o barril pela primeira vez desde a crise financeira de 2009 nesta sexta-feira, e fecharam em queda de 2 por cento por sinais de excesso de oferta nos EUA e fraca atividade industrial na China, registrando a mais longa série de perdas semanais em quase três décadas.
O petróleo nos EUA despencou abaixo de 40 dólares por barril seguindo dados semanais que mostraram que as empresas de energia norte-americanas adicionaram duas sondas de petróleo na última semana, o quinto aumento seguido.
O aumento no número de sondas após uma calmaria nos preços no segundo trimestre está elevando as preocupações de que a produção de óleo de xisto nos EUA está se mostrando lenta para responder à queda nos preços, prolongando o excesso de oferta global.
"Todo mundo ainda está olhando para isso e dizendo: 'Uau, você ainda não está com a produção em queda", disse Tariq Zahir, fundador da Tyche Capital em Laurel Hollow, Nova York.
Os contratos futuros de petróleo nos EUA para outubro encerraram em baixa de 0,87 dólar, ou 2,1 por cento, a 40,45 dólares por barril, tendo tocado a nova mínima de seis anos e meio a 39,86 dólares por barril.
O petróleo Brent teve queda de 1,16 dólar, ou 2,5 por cento, a 45,46 dólares por barril, após atingir mínima de 45,07 dólares por barril e ameaçar quebrar a barreira de 45 dólares pela primeira vez desde março de 2009.
(Reportagem adicional por Christopher Johnson e Jacob Gronholt-Pedersen)