Investing.com - Preços do petróleo recuavam da máxima da sessão, mas permaneciam com sustentação nesta terça-feira, já que a interrupção da operação de um grande oleoduto no Mar do Norte gerou temores de problemas no abastecimento, ao passo que participantes do mercado também se concentravam nos dados dos estoques norte-americanos desta semana.
O contrato com vencimento em janeiro do petróleo bruto West Texas Intermediate recuava US$ 0,19 ou cerca de US$ 0,33% para US$ 57,86 às 13h00, descolando-se de US$ 58,55, máxima da sessão.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em fevereiro na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange), em Londres, ainda avançavam US$ 0,10 ou cerca de 0,14% e eram negociados a US$ 64,80 o barril, ainda próximos de US$ 65,83, pico de mais de dois anos atingido ainda neste dia.
Os preços se fortaleceram após o oleoduto Forties, o maior do Mar do Norte no Reino Unido que estava programado para transportar 406.000 barris por dia em dezembro, estava fechado na segunda-feira após a descoberta de rachaduras.
Enquanto isso, participantes do mercado aguardavam os dados semanais dos estoques do Instituto Americano de Petróleo, previstos para esta terça-feira. Na quarta-feira, serão divulgados os dados oficiais da Administração de Informação de Energia.
Temores de que a crescente produção norte-americana tenha impacto nos esforços da Opep para retirar o excesso de oferta dos mercados têm pesado sobre os ânimos, de acordo com participantes do mercado.
O grupo de produtores, em conjunto com países externos à organização, liderados pela Rússia, chegou a um acordo na semana passada para estender os atuais cortes na produção por mais nove meses até o final de 2018.
O pacto para cortar a produção de petróleo em 1,8 milhão de barris por dia foi adotado no último inverno pela Opep, Rússia e outros nove produtores globais. O acordo deveria acabar em março de 2018, uma vez que já teve uma extensão.
Além disso, contratos futuros de gasolina avançavam 0,78% para US$ 1,739 o galão, ao passo que os contratos futuros de gás natural recuavam 1,73% para US$ 2,777 por milhão de unidades térmicas britânicas.