Investing.com - O petróleo fechou em alta nesta quinta-feira impulsionado pela forte redução nos estoques de petróleo dos EUA, o que melhorou os sentimentos em relação a um possível equilíbrio do mercado.
Em Nova York, o contrato futuro para entrega em agosto subiu US$ 0,39 para fechar a US$ 45,52 o barril, enquanto o Brent, em Londres, ganhou US$ 0,16 e encerrou a sessão negociado a US$ 47,95 o barril.
A cotação fechou o dia longe das máximas atingidas ao longo do pregão, especialmente após a agência de Energia dos EUA (EIA) divulgar queda de 6,3 milhões de barris nos estoques da semana passada, contra previsões de queda de 2,3 milhões de barris.
Os estoques de gasolina tiveram redução de 3,669 milhões de barris, em maior que as expectativas de 1,067 milhão de barris, ao passo que estoques de destilados diminuíram em 1,850 milhão de barris, em comparação com projeções de 217 mil barris de redução.
Os dados foram divulgados um dia após o normal devido ao feriado de Independência nos EUA na segunda-feira.
A modesta recuperação desta quinta-feira acontece após o petróleo ter caído cerca de 4% na sessão anterior após dados mostrarem que as exportações da Organização dos Países Exportadores de Petróleo subiram pelo segundo mês em junho, aumentando as dúvidas se o grupo poderá fazer o suficiente para limitar o mercado.
O relatório da Reuters mostrou um aumento nas exportações da OPEP em junho, que totalizaram 25,92 milhões de barris por dia, uma alta de 450.000 barris por dia acima do que foi exportado em maio e 1,9 milhão de barris por dia a mais do que um ano atrás.
Em maio, membros da OPEP e países externos à organização chegaram a um acordo para estender os cortes na produção por um período de nove meses até março, mas mantiveram os cortes de 1,8 milhão de barris por dia já definidos em novembro do ano passado.
Os esforços do grupo para reequilibrar o mercado têm sido comprometidos pela crescente produção da Líbia e da Nigéria, países dispensados do acordo de cortes na produção, e pela crescente produção de shale oil nos EUA.