Investing.com – Um relatório de confiança do consumidor norte-americano otimista compensou os dados mais fracos do que o esperado sobre os bens duráveis norte-americanos e firmou os preços do petróleo hoje, alimentando esperanças de que uma economia mais robusta consumirá mais combustível e energia daqui para frente.
Preocupações contínuas com o abastecimento, às vezes, reduzem os ganhos da commodity.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de petróleo bruto West Texas Intermediate (WTI) com vencimento em dezembro foram negociados em 0,09%, para US$ 81,07 por barril, saindo de uma baixa da sessão de US$ 80,37 por barril alta de US$ 81,65 por barril.
O contrato de dezembro caiu 0,01%, para US$ 81,00 por barril na segunda-feira.
A commodity ficou apoiada em US$ 79,44 por barril, a baixa de segunda-feira, e resistência em US$ 83,26 por barril, a alta da última terça-feira.
O Conference Board informou no início do dia que seu índice de confiança do consumidor subiu para 94,5 neste mês, de 89,0 em setembro, impulsionado por uma avaliação mais favorável sobre as condições atuais do mercado de trabalho e de negócios.
Os economistas esperavam que o índice caísse para 87,0 este mês, bem como o relatório deixou muitos investidores concluindo que enquanto a demanda por bens e serviços erviços nos EUA continua cautelosa, os consumidores ainda continuam otimistas com a economia dos EUA e vão aumentar os gastos em breve.
Os números compensaram dados decepcionantes sobre bens duráveis.
O Ministério do Comércio dos EUA informou no início do dia que os pedidos totais de bens duráveis, que incluem itens de transporte, caíram para 1,3% no mês passado, decepcionando as expectativas de um aumento de 0,5%.
Os pedidos de bens duráveis em agosto foram revistos para baixo, em uma queda de 18,3%, em comparação com a queda de 18,4% relatado anteriormente.
Os bens duráveis são tipicamente produtos projetados para durar três anos e inclui trens, aviões e automóveis.
Os pedidos de bens duráveis, que excluem itens voláteis de transporte e incluem itens como eletrodomésticos, recuaram 0,2% em setembro, desafiando as projeções de um ganho de 0,5%. Os pedidos de bens duráveis subiram 0.7% em agosto.
Os pedidos brutos de bens de capital, um barômetro essencial do investimento nos negócios do setor privado, caíram 1,7% no mês passado, abaixo das expectativas de um aumento de 0,6% e após uma alta de 0,3% em agosto.
As remessas de bens de capital, uma categoria utilizada para calcular o crescimento econômico trimestral, caíram 0,2% em dezembro, desapontando as projeções de um ganho de 0,7%, após subirem 0,1% no mês anterior.
Embora a demanda por computadores e máquinas tenha diminuído, um sinal de que muitas empresas podem estar adiando a atualização de equipamentos, a demanda por carros e caminhões manteve-se firme, o que apoio ao petróleo.
Ainda assim, a commodity sofreu pressão devido a preocupações em curso de que o mundo está inundado de petróleo a tal ponto que a oferta é superior à demanda.
Na segunda-feira, a instituição financeira norte-americana, Goldman Sachs, reduziu sua projeção para o preço do petróleo WTI para no primeiro trimestre do próximo ano por US$ 15 a US$ 75 por barril.
O banco espera que os preços do Brent atinjam a média de US$ 85 por barril nos primeiros três meses de 2015, abaixo uma estimativa anterior de US$ 100.
Os analistas do Goldman esperam que o WTI fique em US$ 70 por barril e o Brent em US$ 80 no segundo trimestre de 2015, quando se espera que o excesso de oferta fique mais evidente.
Países da OPEP têm sugerido recentemente que podem manter as cotações de produção inalteradas e evidenciaram a necessidade de se adaptar a preços mais baixos.
A OPEP realizará sua próxima reunião em 27 de novembro.
Os preços caíram mais de 20% nos últimos três meses.
Separadamente, na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent, com vencimento em dezembro, subiram 0,09%, para US$ 86,70 por barril, com o spread entre os contratos do Brent e do petróleo bruto dos EUA ficando estáveis em US$ 4,26.