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Petróleo sobe novamente com tensão na Ucrânia

Publicado 14.02.2022, 11:14
© Reuters
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Por Peter Nurse   

Investing.com -- Os preços do petróleo continuaram a escalada nesta segunda-feira com a tensão na Ucrânia, mesmo após o país ter sugerido concessões que poderiam reduzir a probabilidade de a Rússia invadir o seu vizinho. 

Às 12h (horário de Brasília), os futuros do petróleo WTI, cotado em Nova York e referência de preços nos EUA, eram negociados com alta de 0,52%, a US$ 93,58 por barril, enquanto o contrato do Brent, negociado em Londres e referência global de preços, subia 0,19% para US$ 94,60.

No começo da sexta-feira, a BBC publicou inicialmente que o embaixador ucraniano Vadym Prystaiko afirmara que a Ucrânia poderia ser "flexível" em relação ao seu objetivo de se unir à OTAN, o que ajudaria consideravelmente a solucionar as preocupações da Rússia.

No entanto, ele disse mais tarde que tinha sido mal interpretado em suas opiniões sobre a aliança militar ocidental, embora a Ucrânia estivesse pronta a fazer outras concessões.

A tentativa da Ucrânia de aliviar as tensões resultou em algumas vendas no mercado bruto, depois de os preços terem disparado para altas históricas em sete anos devido a temores de que uma invasão russa era iminente.

Jake Sullivan, Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, disse em entrevista à CNN no domingo que uma invasão russa da Ucrânia poderia começar a qualquer momento. Os EUA e vários outros países ocidentais têm aconselhado seus cidadãos a sair da Ucrânia.

Os ministros das finanças do G7, grupo das grandes economias mundiais, alertaram a Rússia na segunda-feira a respeito de consequências econômicas "maciças", caso opte por invadir a Ucrânia. 

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Tais consequências poderiam retirar os bancos russos do sistema SWIFT, o canal de mensagens financeiras através do qual quase todos os compradores internacionais executam seus pagamentos para as exportações Russas de energia.

A falta de acesso ao sistema SWIFT forçaria os compradores internacionais a buscar fontes alternativas de energia a curto prazo, acarretando uma alta nos preços devido à falta de capacidade de reserva no mercado.

Isto ocorre enquanto a demanda continua a se recuperar da pandemia a Covid-19. A Agência Internacional de Energia também elevou a sua projeção de demanda para 2022 em 800.000 barris por dia na semana passada, avaliando que a procura global irá crescer 3,2 milhões de barris por dia este ano.

O mercado precisará de um impulso na oferta para que os preços não se movimentem rumo ao nível de US$ 100 por barril. 

Os dados mais recentes da Baker Hughes, publicados na sexta-feira, mostraram que o número de plataformas de petróleo ativas nos EUA aumentou em 19 na última semana, totalizando 516 - o maior aumento semanal desde 2018 e a primeira vez que a contagem de plataformas ultrapassou 500 desde abril de 2020. 

"O ambiente de alto preço em que estamos atualmente poderia muito bem testar se os produtores norte-americanos se limitarão à disciplina de capital que temos observado deles nos últimos dois anos", disseram os analistas do ING em relatório. "Um forte crescimento da oferta nos EUA este ano será crucial para nossa visão de que o mercado de petróleo voltará para o superávit no final do ano."

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Em outras notícias, as conversas para salvar o acordo nuclear do Irã de 2015 não estão mortas, mas algumas questões fundamentais pendentes exigem decisões políticas por parte do Ocidente, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã na segunda-feira.

Um acordo poderia suspender as sanções dos EUA sobre o petróleo iraniano, trazendo mais de um milhão de barris por dia de volta ao mercado, o que representa mais de 1% da oferta global.

Últimos comentários

Nao temos refinarias!!! PT comprou um lixo em Pasadena e deu uma para Bolivia
O próprio Putim já negou a "invasão", mas preferem manter a mentira e dar uma bela manipulada nos "mercados"!
tá ruim hj ...
tá ruim hj 😕
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