Investing.com - Os preços do petróleo fecharam em forte alta nesta sexta-feira com sinais de que a produção dos EUA pode estar chegando ao limite, após dados de redução nas atividades de exploração.
Em Nova York, o contrato para entrega em dezembro avançou US$ 1,10 para fechar a US$ 55,64 o barril, enquanto o Brent, em Londres, subiu US$ 1,50 para encerrar a sessão a US$ 62,12 o barril.
A commodity está em sua máxima de quase dois anos com o sentimento positivo do mercado, que hoje foi embalado pela queda em 8 no número de sondas de exploração de petróleo sob contrato nos EUA. Em seu relatório semanal, a prestadora de serviços Baker Hughes mostrou que o país conta com 729 unidades em operação, menor valor desde 26 de maio.
A queda na exploração dos EUA sinaliza que o país está chegando ao seu limite de produção nos preços atuais e cada vez menos empresas estão investindo em uma produção futura.
O dado aumentou as expectativas do mercado de que o equilíbrio entre oferta e demanda global pode estar próximo.
Nas últimas semanas, o petróleo embalou para alcançar máximas de dois anos com a sinalização direta da Arábia Saudita e da Rússia de que pretendem estender o acordo de corte de 1,8 milhão de barris diários da oferta global. O pacto atual vence em março de 2018.
Os sauditas seguiram reduzindo sua produção em outubro e o ministro de Energia do país, Khalid al-Falih, reafirmou que o cumprimento do acordo dos membros da Opep é “excelente”.
Os países do cartel e grandes exportadores se reúnem em 30 de novembro, durante o encontro semestral da Opep em Viena, na Áustria, e devem confirmar a prorrogação do acordo de corte na oferta global.