Preços do petróleo despencam em pregão antes do Natal

Publicado 23.12.2016, 09:57
© Reuters.   Preços do petróleo desabam com dólar mais forte, produção da Líbia cresce
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Investing.com - O petróleo americano registrou queda aguda nesta sexta-feira, ainda influenciada por um dólar mais forte, além de um aumento na produção da Líbia.

Os volumes de negociações devem ser pequenos nesta semana, com os investidores começando a fechar suas posições em preparação para o feriado natalino.

Os contratos futuros do petróleo bruto americano com vencimento em janeiro recuaram 1,11%, operando a US$ 52,36 o barril.

Na ICE Futures Exchange, mercado futuro de Londres, os contratos de Brent com vencimento em fevereiro caíram 1,29%, cotados a US$ 54,35 o barril.

O dólar ganhou força após o Ministério do Comércio dos EUA afirmar, nesta quinta, que o produto interno bruto cresceu a uma taxa anual de 3,5% nos três meses encerrados em 30 de setembro. A estimativa anterior era de 3,2% e as expectativas indicavam 3,3%.

O dólar continua com fôlego após a conclusão da reunião de política do Federal Reserve na semana passada, que formalizou o aumento as taxas de juros em 25 pontos-base e mostrou projeção de outras três elevações para 2017.

O índice dólar americano, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada das seis principais moedas do mundo, se manteve estável a 102,99, muito próximo da máxima de 14 anos de 103,62 atingida na terça-feira.

Os contratos futuros de petróleo firmados em dólar tendem a cair quando o dólar sobe, já que a valorização da moeda encarece o petróleo para compradores que operam com outras moedas.

A National Oil Corp, da Líbia, afirmou que espera agregar 270.000 bpd à produção nacional ao longo dos próximos três meses após anunciar, nesta terça-feira, a reabertura das tubulações de dois campos importantes, Sharara e El Feel.

Enquanto isso, os investidores do setor petrolífero aguardam maiores informações sobre se os principais produtores de petróleo cumprirão com a promessa de retrair a produção.

Os membros da Opep concordaram em diminuir a produção em 1,2 milhão de barris por dia, de forma conjunta, a partir de 1º de janeiro, no primeiro acordo firmado pelo órgão desde 2008.



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