Investing.com - Os preços do petróleo lutaram por uma direção nas negociações europeias desta terça-feira, oscilando entre pequenos ganhos e perdas, uma vez que os participantes do mercado estavam aguardando novas informações semanais sobre os estoques norte-americanos de produtos brutos e refinados.
O American Petroleum Institute (API) divulgará seu relatório sobre reservas no final do dia, ao passo que o relatório do governo de quinta-feira pode revelar que os estoques de petróleo bruto subiram 3,0 milhões de barris, na semana encerrada em 18 de março.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo com vencimento em maio caiu 11 centavos, ou 0,26%, e foi negociado a US$ 41,41 por barril, às 08h48min. GMT, ou 04h48min. ET. Na véspera, os preços do petróleo negociados na Nymex subiram 38 centavos, ou 0,92%.
Desde a queda para baixas de 13 anos de US$ 26,05 em 11 de fevereiro, os futuros do petróleo dos EUA mostraram recuperação de aproximadamente 40%, uma vez que a queda na produção de óleo de xisto nos EUA estimulou o sentimento.
No entanto, os analistas advertiram que as condições do mercado permaneceram fracas devido a um excesso de oferta. As reservas de petróleo dos EUA atualmente estão em uma alta de todos os tempos acima de 520 milhões de barris.
Na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em maio caíram 12 centavos, ou 0,29%, sendo negociados a US$ 41,40 por barril. Na segunda-feira, os futuros de Brent negociados em Londres subiram 34 centavos, ou 0,83%, uma vez que as esperanças contínuas de que os principais produtores de petróleo discutirão um possível congelamento aumentaram os preços.
Os produtores da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e não membros devem se reunir em 17 de abril no Qatar para discutir o congelamento da produção.
Os futuros do Brent subiram aproximadamente 40% desde a queda abaixo do nível de US$ 30 por barril em 11 de fevereiro. As vendas a termo começaram em meados de fevereiro, após a Arábia Saudita e outros membros da OPEP, o Qatar e a Venezuela, terem concordado com o membro não OPEP, a Rússia, em congelar a produção aos níveis de janeiro, desde que os outros exportadores de petróleo aderissem ao movimento.