Por Laila Kearney
NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo caíram abaixo das máximas recentes de 2019 nesta quinta-feira, conforme dados do governo dos EUA mostraram um substancial avanço nos estoques e produção recorde, enquanto preocupações sobre uma desaceleração da demanda global pesaram sobre o mercado.
Os cortes de suprimentos liderados pela Organização Mundial dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, incluindo a Rússia, e as sanções sobre Venezuela e Irã ajudaram a manter as perdas limitadas.
Progressos nas negociações comerciais entre EUA e China para resolver a disputa que tem reduzido o crescimento econômico mundial também apoiaram os preços.
Os contratos futuros do petróleo norte-americano caíram 0,20 dólar, fechando a 56,96 dólares por barril, após atingir a máxima de 2019, de 57,55 dólares, no dia anterior.
Os futuros do petróleo Brent tiveram queda de 0,01 dólar e fecharam a 67,07 dólares o barril, após alcançarem máxima do ano na quarta-feira, a 67,38 dólares.
Os estoques de petróleo dos EUA aumentaram pela quinta semana seguida, atingindo o maior nível em mais de um ano, conforme a produção bate alta recorde e uma manutenção sazonal manteve os níveis de refino baixos na última semana, disse a Administração de Informação da Energia.
"O número geral nos inventários foi maior do que o esperado, e a maior parte disso vem de Cushing, Oklahoma", declarou Phil Flynn, analista da Price Futures em Chicago, mencionando o local do ponto de entrega de petróleo dos EUA.
(Reportagem adicional de Stephanie Kelly, Noah Browning em Londres e Henning Gloystein em Cingapura)