Investing.com - Os preços do petróleo subiam pela segunda sessão consecutiva nesta sexta-feira, já que um aumento da demanda na China neutralizava as preocupações com aumento na produção norte-americana de petróleo.
O contrato do petróleo bruto West Texas Intermediate com vencimento em janeiro ganhava US$ 0,97, ou cerca de 1,71%, com o barril negociado a US$ 57,66 às 12h00, afastando-se da mínima de três semanas atingida durante a noite, que foi US$ 55,83.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em fevereiro na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres ganhavam US$ 1,06, ou cerca de 1,70%, e o barril era negociado a US$ 63,25.
Os preços foram impulsionados após a Administração Geral Aduaneira ter divulgado, nesta sexta-feira, que as importações de petróleo na China subiram para 9,01 milhões de barris por dia em novembro, o segundo maior nível já registrado.
Os dados foram divulgados após a Administração de Informação de Energia dos EUA revelar, na quarta-feira, um grande aumento nos estoques de combustíveis dos EUA ao passo que a produção doméstica atingiu outro recorde semanal, fazendo quem os preços do petróleo caíssem muito.
Temores de que a crescente produção norte-americana tenha impacto nos esforços da Opep para retirar o excesso de oferta dos mercados têm pesado sobre os ânimos, de acordo com participantes do mercado.
O grupo de produtores, em conjunto com países externos à organização, liderados pela Rússia, chegou a um acordo na semana passada para estender os atuais cortes na produção por mais nove meses até o final de 2018.
O pacto para cortar a produção de petróleo em 1,8 milhão de barris por dia foi adotado no último inverno pela Opep, Rússia e outros nove produtores globais. O acordo deveria acabar em março de 2018, uma vez que já teve uma extensão.
Além disso, contratos futuros de gasolina avançavam 1,16% para US$ 1,719 o galão, ao passo que os contratos futuros de gás natural avançavam 1,09% para US$ 2,792 por milhão de unidades térmicas britânicas.