NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo subiram para máximas de dois meses nesta segunda-feira, encerrando o mês mais forte do ano para os futuros da commodity, impulsionados em parte por expectativas de sanções dos Estados Unidos ao setor petrolífero da Venezuela e à medida que as preocupações sobre a oferta diminuíram nas últimas semanas.
Durante a sessão, a conversa ficou em torno das possíveis sanções do Tesouro dos EUA contra o setor de petróleo da Venezuela em resposta às eleições de domingo, denunciadas por Washington como uma "farsa".
Isso ajudou a impulsionar os preços antes do fechamento devido a preocupações sobre possíveis limites às importações de petróleo da Venezuela ou exportações de combustível norte-americano ao país. Após o fechamento, no entanto, o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou sanções limitadas apenas ao presidente venezuelano. Nicolas Maduro.
"Até onde diz respeito ao mercado de petróleo, isso é um não-evento", disse James Williams, presidente da consultoria de energia WTRG Economics, no Arkansas.
O petróleo Brent subiu 0,3 por cento e fechou a 52,65 dólares. Mais cedo, o Brent alcançou 52,92 dólares por barril, maior nível desde 25 de maio.
O petróleo dos EUA subiu quase 1 por cento e fechou a 50,17 dólares por barril.
(Por Julia Simon; reportagem adicional de Karolin Schaps, Ahmad Ghaddar, Ron Bousso, Christopher Johnson e Henning Gloystein)