NOVA YORK (Reuters) - Os mercados globais de petróleo saltaram mais de 5 por cento nesta segunda-feira, com o Brent tocando a máxima de 2016, acima dos 40 dólares por barril, após o Equador afirmar que sediará uma reunião com países petroleiros da América Latina, em um momento em que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) busca um preço de referência mais alto para o petróleo.
As compras técnicas no mercado de petróleo e um rali nas commodities também impulsionaram a commodity.
Outro fator de apoio foram dados do setor que mostraram um aumento menor que o esperado nos estoques no polo de Cushing, Oklahoma, onde são referenciados os contratos futuros de petróleo nos EUA.
O Brent, referência global para o petróleo, encerrou em alta de 2,12 dólares, a 40,84 dólares por barril. O auge da sessão foi 41,04 dólares por barril, a máxima desde 9 de dezembro. O valor representa uma alta de 51 por cento ante a mínima de 12 anos, de 27,10 dólares por barril, atingida em 20 de janeiro.
O petróleo nos EUA encerrou em alta de 1,98 dólar, a 37,90 dólares por barril, perto da máxima de 2 meses. Em 11 de fevereiro, o contrato tocou mínima de 2003, de 26,05 dólares por barril.
O ministro de Relações Exteriores do Equador, Guillaume Long, disse que seu governo sediará uma reunião em Quito, na sexta-feira, com Venezuela, Colômbia, Equador e México para "chegar a um consenso sobre petróleo, especialmente em relação aos preços".
Separadamente, grandes produtores da Opep estão conversando sobre um novo preço de equilíbrio do petróleo a cerca de 50 dólares por barril, disse à Reuters a consultoria Pira sediada em Nova York.
(Por Barani Krishnan; reportagem adicional por Libby George, Henning Gloystein e Manesha Pereira)