👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Rebanho bovino recua, mas Brasil segue com mais boi que gente, diz IBGE

Publicado 20.09.2019, 13:24
Rebanho bovino recua, mas Brasil segue com mais boi que gente, diz IBGE
LCc1
-

Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - O rebanho bovino do Brasil caiu 0,7% em 2018 na comparação com 2017, na esteira de um recorde na exportação de carne no ano passado, mas o país ainda tem mais boi e vacas do que gente, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira.

Segundo o IBGE, apesar de uma queda de 1,5 milhão de cabeças, devido ao aumento dos abates pela indústria de carne, o Brasil segue com o maior rebanho comercial do mundo, com cerca de 213,5 milhões de animais, disse o instituto em nota.

Já a população brasileira está estimada pelo IBGE em 210,1 milhões, com uma taxa de crescimento populacional de 0,79% ao ano, informou o IBGE ao final de agosto.

O rebanho bovino do país, por sua vez, teve em 2018 a segunda queda consecutiva, após atingir um recorde em 2016.

O Mato Grosso respondeu por 14,1% do rebanho nacional, enquanto o município com maior número de bovinos é São Félix do Xingu, no Pará.

O crescimento do abate contribuiu para a redução no efetivo em 3,3% na região Sul, 1,2% no Sudeste e 0,4% no Centro-Oeste. O rebanho cresceu 0,2% no Norte e Nordeste, disse o IBGE.

Segundo a gerente da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), do IBGE, Angela Lordão, a queda no rebanho decorreu do aumento do abate de matrizes devido ao preço da carne no mercado internacional.

"A questão é que a pecuária de corte tem ciclos de alta e baixa. Então, em alguns anos, principalmente devido ao preço do bezerro e ao preço da arroba, começa um descarte maior de fêmeas. Isso aconteceu em 2006 e 2007, depois voltou a acontecer a partir de 2012. Estamos vendo agora um novo ciclo de baixa que começou em 2017", destacou.

Embora o Brasil consuma a maior parte de sua produção de carne bovina, as exportações continuam ajudando nos abates, que cresceram 5,5% no segundo trimestre, na comparação com o mesmo período de 2018, de acordo com dados do IBGE.

Enquanto isso, as vendas externas de carne bovina do Brasil caminham para novas máximas históricas em 2019, tendo crescido cerca de 14% no acumulado do ano até agosto, para mais de 1 milhão de toneladas, conforme informações do governo.

A exportação neste ano tem tido ajuda especial da China, que tem demandado mais para lidar com uma menor oferta de carne suína, devido à peste suína africana.

MAIORES REBANHOS

O crescimento de bovinos em São Félix do Xingu, nos últimos 10 anos, foi de 18%, e em 2018 o rebanho do líder na pecuária totalizava 2,3 milhões de animais, disse o órgão de estatísticas do governo.

O segundo e terceiro maiores rebanhos pertenciam aos municípios de Corumbá e Ribas do Rio Pardo, ambos no Mato Grosso do Sul.

Em termos de crescimento do efetivo entre 2008 e 2018, destacaram-se dois municípios localizados no Pará, Novo Repartimento (142,3%) e Marabá (102,7%).

O Estado paraense, assim como o Mato Grosso, esteve na mira de polêmica ambiental recente, devido ao crescimento nos focos de incêndio no país em 2019.

A pecuária é uma atividade que acaba avançando em algumas áreas desmatadas, após a exploração da madeira.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.