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Secretário do Tesouro dos EUA diz que será mais rígido com países que importarem petróleo do Irã

Publicado 21.10.2018, 16:59
© Reuters. Secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin
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Por Lesley Wroughton

JERUSALÉM (Reuters) - O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, disse neste domingo que será mais difícil para os países conseguirem renúncias a sanções contra as importações de petróleo iraniano do que durante o governo de Barack Obama e minimizou as preocupações de que o preço do petróleo possa subir, dizendo que o mercado já contabilizou as perdas.

Em entrevista à Reuters em Jerusalém no começo de uma viagem ao Oriente Médio, Mnuchin disse que os países terão de reduzir as importações de petróleo iraniano em uma intensidade acima do corte de 20 por cento feito entre 2013 e 2015 para obter as sanções.

"Eu espero que, se concedermos renúncias, haverá reduções significativamente maiores", disse Mnuchin.

Ele acrescentou: "Os preços do petróleo já subiram, então minha expectativa é que o mercado de petróleo tenha antecipado o que está acontecendo nas reduções. Acredito que a informação já está refletida no preço do petróleo", disse ele.

Seus comentários foram feitos duas semanas antes do governo Trump reimpor sanções financeiras e petrolíferas contra o Irã depois que o presidente Donald Trump se retirou de um acordo de 2015 entre Irã e seis potências mundiais, que visava impedir Teerã de desenvolver armas nucleares.

As exportações de petróleo do Irã podem ser reduzidas em até dois terços devido às sanções, pressionando os mercados de petróleo.

Mnuchin estava convencido de que os países eventualmente teriam que cortar as importações para zero.

"Não espero que cheguemos a zero em novembro, mas espero que cheguemos a zero", disse ele, acrescentando: "Já houve reduções muito significativas antes desta data-limite."

O governo norte-americano está considerando as renúncias das sanções que serão reimplementadas para países que estão reduzindo suas importações de petróleo iraniano.

O governo dos EUA retirou-se de um acordo sobre o programa nuclear de Teerã em maio e vai reimpor unilateralmente as sanções aos consumidores de petróleo bruto do Irã depois de 4 de novembro.

Segundo o governo Trump, as sanções visam forçar Teerã a parar envolvimento em conflitos regionais na Síria, no Iêmen e no Iraque e a suspender programa de mísseis balísticos.

O Irã diz que cumpriu o acordo nuclear de 2015, que foi selado com cinco outras potências mundiais, além dos Estados Unidos.

Enquanto o Irã acredita que pode evitar danos econômicos severos das sanções dos EUA pelo restante do mandato de Trump, Mnuchin previu um impacto significativo em sua economia na medida em que grandes empresas deixam o mercado iraniano por medo de represálias dos EUA.

"Já começamos a ver o impacto e minha expectativa é de que veremos um impacto significativamente maior depois que as sanções entrarem em vigor", disse ele. "O aperto econômico será muito grande nos próximos dois anos."

© Reuters. Secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin

Mnuchin disse que o Tesouro dos EUA estava em negociações com o serviço de mensagens financeiras SWIFT, que facilita a maior parte das transações monetárias internacionais, ao desconectar o Irã da rede.

Washington tem pressionado a SWIFT para cortar o Irã do sistema, como fez em 2012 antes do acordo nuclear.

Embora os EUA não tenham maioria no conselho de diretores da SWIFT, a administração Trump pode impor penalidades à SWIFT se a entidade não desconectar o Irã do sistema bancário internacional.

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