Por Karl Plume
CHICAGO (Reuters) - Os contratos futuros da soja negociados nos Estados Unidos fecharam firmes nesta segunda-feira, em uma recuperação modesta ante a mínima de dois meses registrada na semana passada, à medida que os mercados do petróleo se recuperaram e elevaram os preços do óleo de soja em mais de 3%, disseram traders.
O trigo também avançou com a queda do dólar americano e com as inspeções semanais de exportação dos EUA superando as expectativas comerciais.
O milho fechou estável, mais franco, limitado por previsões de maior safra dos EUA e preocupações sobre demanda de produtores de biocombustíveis, depois das notícias da semana passada de que a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos iria recomendar reduzir os mandatos federais de mistura de biocombustíveis.
Os futuros dos grãos e das oleaginosas recuaram bruscamente na semana passada, com preocupações sobre o crescimento da economia mundial e o aumento de infecções por coronavírus pressionando mercados mais amplos. O petróleo e os metais avançaram nesta segunda-feira e os mercados de ações subiram a medida que as preocupações dos investidores, de que o Federal Reserve dos EUA em breve começaria a mudar sua postura monetária acomodatícia, se dissiparam. [MKTS/GLOB]
"As macros estão tirando o pé da garganta das commodities hoje, exceto milho", disse Mike Zuzolo, presidente da Global Commodity Analytics.
O milho para dezembro recuou 1,50 centavo de dólar, para 5,3550 dólares o bushel, após atingir a mínima de seis semanas na sessão. A soja para novembro subiu 2 centavos de dólar, para fechar em 12,9275 dólares o bushel.
O trigo para setembro avançou 5,50 centavos de dólar, para 7,1975 dólares o bushel.
(Reportagem de Michael Hogan em Hamburgo e Naveen Thukral em Cingapura)