Investing.com - Os futuros norte-americanos de soja ampliaram as perdas da última sessão e atingiram uma baixa de duas semanas nesta quarta-feira em meio a preocupações cada vez menores com uma escassez nas reservas mundiais.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, os futuros de soja com vencimento em maio caíram para uma baixa da sessão de US$ 13,8550 por bushel, o nível mais baixo desde 28 de fevereiro.
Os preços do soja estavam sendo negociados a US$ 13,8688 por bushel nas negociações norte-americanas da manhã, caindo 1,8%. Na terça-feira, os preços da oleaginosa caíram 0,41%, para US$ 14,1300 por bushel.
O Ministério da Agricultura dos EUA (USDA) reduziu sua projeção de reservas de soja norte-americanas em 31 de agosto para 145 milhões de bushels, de uma estimativa anterior de 150 milhões de bushels, em comparação com as expectativas de uma queda para 141 milhões de bushels.
O USDA informou que a produção de soja no Brasil totalizará 88,5 milhões de toneladas no ano de comercialização atual, abaixo dos 90 milhões de toneladas projetados no mês passado. Os analistas estavam aguardando um corte de 88,1 milhões de toneladas
A soja recuperou-se para uma alta de seis meses de US$ 14,6000 por bushel em 7 de março, uma vez que condições climáticas quentes e secas nas principais regiões produtoras de soja no Brasil alimentaram preocupações com as perspectivas de safra.
Na CBOT, o trigo para entrega em maio subiu 0,7% e foi negociado a US$ 6,6375 por bushel.
Na terça-feira, o contrato de trigo saltou para US$ 6,6720, o nível mais alto desde 4 de dezembro, antes de reduzir seus ganhos e ficar em US$ 6,5900 por bushel, subindo 2,85%.
O trigo subiu quase uma vez que preocupações com a instabilidade política e violência na Ucrânia alimentaram os temores de uma interrupção no abastecimento oriundo de um dos maiores exportadores de trigo do mundo.
Segundo o USDA, prevê-se que a Ucrânia exporte 10 milhões de toneladas de trigo na temporada atual.
Enquanto isso, os futuros de milho com vencimento em maio foram negociados a US$ 4,8388 por bushel, subindo 0,05%. Na terça-feira, o contrato de milho de maio recuperou-se 1,05%, para US$ 4,8320 por bushel.
Os preços do milho ficaram bem apoiados nas últimas semanas em meio a indicações contínuas com uma demanda robusta nas reservas norte-americanas e em meio a preocupações com uma interrupção no abastecimento oriundo da Ucrânia.
Segundo o USDA, prevê-se que a Ucrânia exporte 18,5 milhões de toneladas de trigo na temporada atual, o que representa 16% do comércio mundial.
O milho é a maior safra norte-americana, seguido pela soja, segundo estatísticas do governo. O trigo ocupa o quarto lugar, atrás do feno.