Por Brendan O'Brien
CHICAGO (Reuters) - Os contratos futuros da soja dos EUA fecharam em alta na terça-feira, já que as condições climáticas tórridas e ameaçadoras para as safras do Brasil continuaram a ser a principal preocupação do mercado, apesar das chuvas dos últimos dias.
Os futuros do trigo também subiram mais de 2% depois que uma autoridade ucraniana disse que as forças russas atacaram a infraestrutura portuária em uma das principais rotas de exportação da Ucrânia.
O contrato de soja mais ativo em Chicago subiu 10 centavos, fechando a 13,7725 dólares por bushel.
A chuva dos últimos dias no Brasil, o maior exportador global de soja, não foi suficiente para diminuir as preocupações do mercado com relação à possibilidade de que o clima quente ameace as plantações, disseram os analistas.
"Dezembro pode ser um mês difícil novamente. Podemos voltar a ter um clima quente e seco", disse Ted Seifried, estrategista-chefe de mercado da Zaner Ag Hedge.
"Pode ser difícil confiar nas previsões de longo prazo. Mas a preocupação é que elas voltem a ser quentes e secas depois desta semana."
O plantio de soja 2023/24 do Brasil atingiu 68% da área esperada até quinta-feira, o progresso mais lento para o período desde 2019/20, disse a consultoria de agronegócio AgRural.
O milho dezembro fechou em alta de 0,50 centavo, a 4,70 dólares por bushel.
O trigo fechou em alta de 11,50 centavos, a 5,55 dólares por bushel, depois que uma autoridade ucraniana disse que as forças russas atacaram a infraestrutura portuária na cidade de Odesa, no sul da Ucrânia.