A mineradora Vale (BVMF:VALE3) projeta uma redução no custo all-in do minério de ferro de US$ 49 por tonelada neste ano para US$ 47 no ano que vem e US$ 42 em 2026. Para o custo caixa C1, a expectativa é de alta, de US$ 19,5 por tonelada em 2022 para de US$ 20 a US$ 21 por tonelada em 2023. As informações foram arquivadas nesta quarta-feira, 7, pela companhia na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Para o níquel, o custo all-in deve se manter em US$ 13 mil neste ano e no próximo, recuando para US$ 10 mil em 2026.
No caso o cobre, a redução já começa no ano que vem, com a cifra fechando em US$ 4 mil neste ano, US$ 3.200 no ano que vem e US$ 2.600 em 2026.
Para o fluxo de caixa livre em 2026, a Vale informa sensibilidade variando de US$ 5,7 bilhões até US$ 12,4 bilhões, dependendo dos preços dos minérios.
As premissas se apoiam em preço médio anual de US$ 90 a US$ 110 para o minério de ferro, US$ 20 mil a US$ 24 mil para o níquel e US$ 7,5 mil a US$ 10,5 mil para o cobre.