Na terça-feira, a Boeing (NYSE:BA), uma gigante aeroespacial, manteve sua classificação de venda e preço-alvo de US$ 147,00 para ações da CFRA, em meio a discussões para adquirir uma parcela significativa de seu principal fornecedor, a Spirit Aerosystems. A transação é proposta em mais de US$ 4,0 bilhões, financiada por ações da Boeing, em vez de dinheiro. Esse movimento estratégico resultaria na alienação de ativos da Spirit Aerosystems relacionados à Airbus, principal concorrente da Boeing.
Há rumores de que o negócio será precificado a um prêmio de mais de 10% acima do preço de fechamento das ações da Spirit na segunda-feira. A análise da CFRA sugere que a Boeing está se concentrando em preservar o caixa, como evidenciado por sua posição de caixa no final de março, que ficou em US$ 7,5 bilhões, após uma queima de caixa de quase US$ 4,0 bilhões no primeiro trimestre. O ritmo lento das entregas no acumulado do ano e as restrições contínuas da Administração Federal de Aviação (FAA) são fatores que contribuem para essa estratégia.
A posição da CFRA permanece inalterada apesar da potencial aquisição, indicando ceticismo de que a compra da maioria da Spirit Aerosystems abordará os problemas contínuos de controle de qualidade da Boeing. Além disso, a empresa prevê novos atrasos no cumprimento da meta de produção da Boeing de 50 unidades por mês para a aeronave 737 MAX.
Esse desenvolvimento ocorre em um momento em que o setor aeroespacial está navegando em um cenário complexo de desafios da cadeia de suprimentos e escrutínio regulatório. A decisão da Boeing de buscar uma aquisição financiada por ações reflete um contexto mais amplo de cautela financeira e realinhamento estratégico no setor.
Em outras notícias recentes, a Airbus SE enfrentou atrasos de produção devido a restrições de fornecimento de motores, causando um ajuste em suas previsões de lucro e um corte em sua meta de entrega em 2024.
A escassez se deve em parte à hesitação da CFM International em aumentar as entregas de motores em meio a preocupações com seu outro grande cliente, a Boeing Co (NYSE:BA). CFM, uma joint venture entre a GE Aerospace e a francesa Safran, fabrica motores LEAP, que são usados em todos os jatos Boeing 737 MAX e mais da metade das aeronaves da família A320neo da Airbus.
Enquanto isso, a Boeing propôs comprar a Spirit AeroSystems Holdings por US$ 35 por ação, um movimento estratégico que pode fortalecer sua cadeia de suprimentos para componentes críticos de aeronaves.
Esta proposta surge numa altura em que o UBS reafirma a sua classificação de Compra para a Boeing, apesar das discussões em curso sobre uma possível aquisição do fornecedor Spirit Aerosystems. Espera-se que a potencial aquisição reforce a confiança das partes interessadas nas melhorias de segurança e qualidade das aeronaves MAX da Boeing.
Em outros desenvolvimentos, a Boeing pode potencialmente evitar acusações criminais sobre seu acordo com o 737 MAX, enquanto o Departamento de Justiça dos EUA delibera sobre um acordo de acusação adiado. Isso segue a violação pela Boeing de um acordo de 2011 ligado a dois acidentes fatais com o 737 MAX.
Na frente de defesa, a Boeing, responsável pelo sensor que guia o míssil Patriot, está expandindo sua capacidade de produção para atender à crescente demanda em meio ao conflito na Ucrânia.
InvestingPro Insights
À medida que a Boeing (NYSE:BA) explora a aquisição estratégica da Spirit Aerosystems, é essencial considerar a saúde financeira e o desempenho de mercado da empresa. De acordo com a InvestingPro, a capitalização de mercado da Boeing está em US$ 107,58 bilhões ajustados, refletindo a escala deste líder aeroespacial.
Apesar de um crescimento de receita de 8,37% nos últimos doze meses até o 1º trimestre de 2024, a margem de lucro bruto da Boeing permanece baixa em 11,48%, alinhando-se com as preocupações da CFRA sobre a gestão de custos da empresa. Além disso, a ação teve volatilidade significativa, com queda de 31,23% nos últimos seis meses, o que pode influenciar a confiança dos investidores.
O InvestingPro Tips destaca que a Boeing não deve ser lucrativa este ano e não tem sido lucrativa nos últimos doze meses. Com os analistas revisando os lucros para baixo e a empresa negociando com múltiplos de avaliação de EBIT e EBITDA elevados, as perspectivas financeiras sugerem cautela. Além disso, a Boeing não paga dividendos, o que pode afetar sua atratividade para investidores focados em renda.
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