Na quinta-feira, o Grupo Bernstein SocGen manteve sua classificação de Underperform e preço-alvo de 140,00$ para a Texas Instruments (NASDAQ:TXN), antes do relatório de resultados do terceiro trimestre da empresa para 2024. O analista da firma destacou preocupações sobre a sazonalidade do quarto trimestre da empresa e a potencial superestimação das estimativas financeiras futuras por outros no mercado.
As projeções do analista para o terceiro trimestre de 2024 (Q324) da Texas Instruments estão definidas em 4,10 bilhões$ em receita, com uma margem bruta de 58,2% e lucro por ação (LPA) de 1,36$. Esses números estão bem alinhados com o consenso, que antecipa 4,12 bilhões$ em receita, margem bruta de 58,4% e LPA de 1,37$. A similaridade sugere um acordo geral do mercado sobre a saúde financeira imediata da empresa.
No entanto, o analista expressou uma postura mais cautelosa para o quarto trimestre de 2024 (Q424), estimando a receita da Texas Instruments em 3,97 bilhões$, com margem bruta de 58,5% e LPA de 1,31$. Isso é notavelmente inferior ao consenso do mercado, que espera 4,08 bilhões$ em receita, margem bruta de 58,4% e LPA de 1,36$.
A discrepância indica uma crença de que o mercado pode estar excessivamente otimista sobre o desempenho da empresa na última parte do ano.
Para o ano completo de 2024, o analista da firma projetou a receita da Texas Instruments em 15,6 bilhões$, com margem bruta de 58,0% e LPA de 5,10$, o que está abaixo da previsão de consenso de 15,7 bilhões$ em receita, margem bruta de 58,0% e LPA de 5,14$.
Olhando mais adiante para 2025, as projeções do analista são ainda mais conservadoras, prevendo 17,1 bilhões$ em receita, com margem bruta de 58,9% e LPA de 5,88$, em comparação com as expectativas mais otimistas do mercado de 17,9 bilhões$ em receita, margem bruta de 59,4% e LPA de 6,35$.
A cautela expressa pelo analista do Grupo Bernstein SocGen sugere que pode haver potenciais desafios para a Texas Instruments em atender às expectativas do mercado no curto a médio prazo, particularmente no quarto trimestre de 2024 e no ano completo de 2025.
Em outras notícias recentes, a Texas Instruments tem estado sob os holofotes por vários desenvolvimentos-chave. A empresa de semicondutores aumentou seu dividendo trimestral em dinheiro em 5% pelo 21º ano consecutivo, sinalizando um compromisso consistente com os retornos aos acionistas.
No front financeiro, a Texas Instruments também apresentou suas projeções de despesas de capital para o ano fiscal de 2026 e além, prevendo um fluxo de caixa livre por ação até 2026 variando entre 8$ a 12$, o que supera as estimativas de consenso dos analistas.
Firmas de análise ofereceram respostas mistas a esses desenvolvimentos. A Rosenblatt manteve uma classificação de Compra para a Texas Instruments, destacando a melhoria constante nas reservas e carregamentos da empresa. A TD Cowen, por outro lado, manteve uma classificação de Manter, enquanto a Benchmark e a KeyBanc reiteraram classificações de Compra e Overweight, respectivamente.
A Texas Instruments também está sob escrutínio do Subcomitê Permanente de Investigações do Senado dos EUA em relação ao uso de seus semicondutores em armamentos russos. A audiência visa avaliar a conformidade da empresa com os controles de exportação projetados para impedir que a Rússia obtenha tecnologia americana.
Estes são os desenvolvimentos recentes na jornada da Texas Instruments.
Insights do InvestingPro
Para complementar a análise fornecida pelo Grupo Bernstein SocGen, dados recentes do InvestingPro oferecem contexto adicional para a posição financeira e desempenho de mercado da Texas Instruments (NASDAQ:TXN).
Nos últimos doze meses terminados no Q2 2024, a Texas Instruments reportou receita de 16,09 bilhões$, com um declínio notável de receita de 14,5% durante este período. Isso se alinha com a perspectiva cautelosa apresentada no artigo, particularmente em relação às projeções conservadoras do analista para 2024 e 2025.
Apesar dos desafios de receita, a Texas Instruments mantém uma forte posição de mercado com uma capitalização de mercado de 183,24 bilhões$. O índice P/L da empresa está em 34,49, indicando que os investidores ainda estão dispostos a pagar um prêmio pela ação, possivelmente devido à sua presença estabelecida na indústria de semicondutores.
As Dicas do InvestingPro destacam que a Texas Instruments aumentou seu dividendo por 21 anos consecutivos e manteve pagamentos de dividendos por 54 anos consecutivos. Isso demonstra o compromisso da empresa com os retornos aos acionistas, mesmo diante de declínios de receita. O rendimento atual de dividendos é de 2,71%, o que pode ser atrativo para investidores focados em renda.
Vale notar que o InvestingPro oferece 16 dicas adicionais para a Texas Instruments, fornecendo uma análise mais abrangente para investidores que buscam insights mais profundos sobre as perspectivas da empresa.
Enquanto o artigo se concentra em desafios de curto prazo, os dados do InvestingPro mostram que a Texas Instruments entregou um retorno total de preço de um ano de 34,15%, sugerindo que o mercado tem sido otimista sobre o potencial de longo prazo da empresa, apesar dos ventos contrários de curto prazo.
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