Aluguéis nos EUA sobem 1,7% em julho, maior aumento desde início de 2023

Publicado 14.08.2025, 09:39
Aluguéis nos EUA sobem 1,7% em julho, maior aumento desde início de 2023

SEATTLE - O aluguel médio pedido nos Estados Unidos aumentou 1,7% em relação ao ano anterior, chegando a US$ 1.790 em julho, marcando o maior ganho anual desde janeiro de 2023, segundo relatório da corretora imobiliária Redfin (Nova York:RKT). A empresa, atualmente avaliada em mais de US$ 41 bilhões, viu suas ações subirem mais de 84% no acumulado do ano, embora a análise do InvestingPro sugira que a ação esteja sendo negociada acima de seu Valor Justo.

Julho representou o segundo mês consecutivo de aumentos de aluguel em relação ao ano anterior, após mais de dois anos de preços de aluguel em queda ou estáveis. O aluguel médio pedido também subiu 0,8% em relação ao mês anterior. Essa recuperação do mercado está alinhada com o próprio crescimento de negócios da Redfin, já que a empresa relata crescimento de receita de 6,75% nos últimos doze meses.

San Jose e Chicago experimentaram os aumentos de aluguel mais significativos entre as principais áreas metropolitanas, com saltos de 8,8% e 8,6%, respectivamente. Washington, D.C. (8,5%), Pittsburgh (7,7%) e Filadélfia (7,5%) completaram os cinco principais mercados em crescimento de aluguel.

Por outro lado, sete regiões metropolitanas registraram queda nos aluguéis, com Jacksonville, Flórida, apresentando a maior diminuição, de 3,5%, seguida por Austin, Texas, com 2,6%.

O economista sênior da Redfin, Sheharyar Bokhari, atribuiu o aumento dos aluguéis à redução da oferta de apartamentos coincidindo com o aumento da demanda por locação, parcialmente impulsionada pelos altos custos de propriedade de imóveis. O relatório observou que as licenças para habitações multifamiliares caíram 23,1% desde o boom de construção da pandemia.

Por tamanho de unidade, os aluguéis pedidos para apartamentos de 0-1 quarto aumentaram 3,4% em relação ao ano anterior, chegando a US$ 1.650, enquanto unidades de 2 quartos subiram 1,7%, para US$ 1.907. Em contraste, os aluguéis para apartamentos de 3+ quartos diminuíram 1,5%, para US$ 2.192.

Apesar dos aumentos recentes, o aluguel médio pedido permanece US$ 70 abaixo do recorde de US$ 1.860 estabelecido em julho de 2022. O relatório também indicou que o crescimento dos salários está superando os aumentos de aluguel, sugerindo uma melhoria na acessibilidade dos aluguéis.

As descobertas são baseadas em dados de unidades em edifícios com 25 ou mais unidades, usando informações do Zillow para os três meses encerrados em 31 de julho de 2025. Para investidores que buscam insights mais profundos sobre o desempenho e perspectivas da Redfin, o InvestingPro oferece análises exclusivas e 12 ProTips adicionais, incluindo métricas detalhadas de saúde financeira e previsões de crescimento. A plataforma fornece um Relatório de Pesquisa Pro abrangente com análise aprofundada da Redfin entre as 1.400+ principais ações dos EUA.

Em outras notícias recentes, a Rocket Companies tem sido o foco de vários desenvolvimentos notáveis. A Keefe, Bruyette & Woods aumentou seu preço-alvo para a Rocket Companies para US$ 15,00, acima dos US$ 14,00 anteriores, mantendo uma classificação de Market Perform. O ajuste segue a orientação do terceiro trimestre da Rocket e estimativas de lucros revisadas, com previsões de LPA de US$ 0,11 para 2025, US$ 0,70 para 2026 e US$ 0,97 para 2027. Enquanto isso, o Morgan Stanley retomou a cobertura da Rocket Companies com classificação Equalweight e estabeleceu um preço-alvo de US$ 16,00, citando um perfil de risco-recompensa menos atraente após um significativo rali das ações. A Citron Research também se manifestou, afirmando que a Rocket Companies não é uma ação meme, destacando seu posicionamento estratégico no setor de hipotecas. Além disso, a Rocket Companies nomeou a Viral Nation como sua agência de registro para mídias sociais para melhorar sua presença nas plataformas. Esses desenvolvimentos ocorrem em meio a um rali mais amplo em ações de construtoras e hipotecas, influenciado por dados de emprego mais fracos que o esperado e expectativas de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve.

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