ARLINGTON, Va. - A Boeing (NYSE:BA) [NYSE: BA] está prestes a fazer mudanças significativas em sua estrutura operacional, incluindo uma redução da força de trabalho e atualizações em programas-chave, conforme divulgado pelo CEO Kelly Ortberg em uma mensagem aos funcionários. O gigante aeroespacial está enfrentando desafios substanciais, levando a uma reavaliação estratégica para permanecer competitivo e atender às demandas dos clientes.
A empresa anunciou um atraso na entrega do programa 777X, agora previsto para 2026. Esse revés é atribuído a desafios de desenvolvimento, uma pausa nos testes de voo e uma paralisação de trabalho em andamento. Além disso, a Boeing concluirá os pedidos do 767 Freighter e então encerrará a produção do programa comercial em 2027, enquanto continua a produção do KC-46A Tanker.
A divisão de Defesa, Espaço e Segurança (BDS) da Boeing também está sob escrutínio devido ao desempenho insatisfatório em programas de desenvolvimento de preço fixo, levando a perdas significativas previstas para este trimestre. Ortberg se comprometeu a fornecer supervisão adicional a este segmento de negócios.
Dirigindo-se à força de trabalho, Ortberg revelou planos para reduzir o total de funcionários da empresa em aproximadamente 10%. Essa redução afetará executivos, gerentes e funcionários em todos os níveis. Mais detalhes sobre o impacto dessas reduções em departamentos específicos serão compartilhados pela equipe de liderança em um futuro próximo. Como resultado dessa decisão, o próximo ciclo de licenças temporárias foi cancelado.
Apesar dessas decisões difíceis, Ortberg enfatizou o compromisso da Boeing com a segurança, qualidade e entrega aos clientes. A empresa pretende ser transparente sobre o cronograma e o impacto dessas mudanças, oferecendo suporte aos afetados.
As informações neste artigo são baseadas em um comunicado de imprensa da Boeing.
Em outras notícias recentes, a Boeing tem estado sob maior escrutínio devido a vários desafios. A supervisão da FAA sobre a produção de aviões da Boeing foi criticada pelo Escritório do Inspetor Geral do Departamento de Transportes por não ter um sistema eficaz para monitorar as instalações de produção individuais do fabricante de aeronaves. O relatório também observou que a FAA ainda não corrigiu fraquezas há muito identificadas em sua supervisão dos fornecedores da Boeing.
A Boeing está enfrentando uma série de contratempos que impactaram significativamente suas operações e desempenho financeiro. A saúde financeira da empresa tem estado sob pressão, com uma queima de caixa de 8,3 bilhões de dólares relatada na primeira metade do ano. Analistas da S&P Global projetam que a saída de caixa da Boeing pode chegar a cerca de 10 bilhões de dólares este ano.
Um juiz federal em Fort Worth, Texas, está prestes a revisar objeções ao acordo de confissão da Boeing relacionado aos acidentes do 737 MAX. O acordo de confissão inclui uma declaração de culpa da Boeing por conspirar para fraudar reguladores e concordou em pagar até 487,2 milhões de dólares em multas e investir no mínimo 455 milhões de dólares em melhorias de segurança e conformidade durante um período de liberdade condicional de três anos.
Além disso, a Boeing está atualmente lidando com uma disputa trabalhista envolvendo aproximadamente 33.000 trabalhadores sindicalizados. O Secretário de Transportes dos EUA, Pete Buttigieg, enfatizou a crescente necessidade de uma resolução para esta greve em andamento, que fez com que a Boeing interrompesse a produção de suas aeronaves 737 MAX, juntamente com seus programas de fuselagem larga mais antigos, o 767 e o 777.
Por último, um aumento significativo no número de americanos solicitando benefícios de desemprego foi parcialmente atribuído a licenças temporárias na Boeing devido à greve em andamento. A greve na Boeing está prestes a influenciar o relatório de emprego de outubro.
Insights do InvestingPro
O recente anúncio de reestruturação operacional da Boeing alinha-se com várias métricas e insights importantes do InvestingPro. A saúde financeira e o desempenho de mercado da empresa refletem os desafios delineados no comunicado à imprensa.
De acordo com os dados do InvestingPro, a receita da Boeing nos últimos doze meses até o segundo trimestre de 2024 é de 73,56 bilhões de dólares, com um preocupante crescimento de receita de -0,07%. Esta estagnação no crescimento da receita sublinha a necessidade das mudanças estratégicas anunciadas pelo CEO Kelly Ortberg.
As dicas do InvestingPro destacam que a Boeing "pode ter dificuldades em fazer pagamentos de juros sobre dívidas" e "sofre de margens de lucro bruto fracas". Essas dicas são particularmente relevantes dados os planos da empresa de reduzir sua força de trabalho em 10% e as perdas antecipadas na divisão de Defesa, Espaço e Segurança. A margem de lucro bruto de 10,46% nos últimos doze meses até o segundo trimestre de 2024 corrobora essa preocupação com a rentabilidade.
Além disso, a dica do InvestingPro indicando que a Boeing está "negociando próximo à mínima de 52 semanas" alinha-se com os desafios atuais da empresa. O preço da ação está em 56,45% de sua máxima de 52 semanas, refletindo a incerteza dos investidores sobre as perspectivas de curto prazo da Boeing.
Vale notar que o InvestingPro oferece 11 dicas adicionais para a Boeing, fornecendo uma análise mais abrangente para investidores interessados em navegar pela complexa situação da empresa. Esses insights podem ser particularmente valiosos à medida que a Boeing implementa seus planos de reestruturação e aborda os atrasos nos programas.
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