Banco do Brasil vê 3º tri ainda "estressado" por agro, mas melhora no 4º com margem financeira
Introdução e contexto de mercado
A Shell plc (NYSE:SHEL) divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2025 em 31 de julho, demonstrando uma geração de caixa resiliente apesar de operar em um ambiente de preços de commodities mais baixos. A gigante de energia reportou lucros ajustados de US$ 4,3 bilhões para o 2º tri de 2025, uma queda em relação aos US$ 5,6 bilhões do trimestre anterior, refletindo desafios mais amplos do setor, já que os preços do petróleo Brent tiveram média de US$ 71,7/barril no primeiro semestre de 2025, em comparação com US$ 84,1/barril no mesmo período de 2024.
O preço das ações da empresa havia caído 1,9% para US$ 71,72 na sessão de negociação anterior ao anúncio dos resultados, sugerindo que os investidores podem ter antecipado parte da pressão sobre os lucros refletida nos números trimestrais.
Destaques do desempenho trimestral
Os resultados do 2º tri de 2025 da Shell demonstraram a capacidade da empresa de gerar fluxo de caixa substancial mesmo com a queda nos lucros. O fluxo de caixa das operações (CFFO) atingiu US$ 11,9 bilhões no trimestre, sustentando US$ 5,7 bilhões em distribuições aos acionistas, enquanto manteve um balanço forte com alavancagem de 19%.
Como mostrado no seguinte resumo de métricas-chave:
O lucro atribuível aos acionistas da Shell totalizou US$ 3,6 bilhões para o 2º tri de 2025, enquanto o EBITDA ajustado alcançou US$ 13,3 bilhões. A empresa gerou US$ 6,5 bilhões em fluxo de caixa livre durante o trimestre, mantendo sua flexibilidade financeira apesar dos ventos contrários do mercado.
Análise financeira detalhada
O desempenho da Shell variou entre os segmentos de negócios, com todas as principais divisões experimentando quedas trimestrais nos lucros ajustados, exceto Marketing, que melhorou de US$ 0,9 bilhão no 1º tri para US$ 1,2 bilhão no 2º tri. Os segmentos de Gás Integrado e Upstream contribuíram cada um com US$ 1,7 bilhão para os lucros ajustados, abaixo dos US$ 2,5 bilhões e US$ 2,3 bilhões, respectivamente, no trimestre anterior.
A seguinte divisão ilustra o desempenho por segmento de negócio:
Ao comparar o desempenho do primeiro semestre ano a ano, o impacto dos preços mais baixos das commodities torna-se mais evidente. Os lucros ajustados do primeiro semestre de 2025 de US$ 9,8 bilhões representam uma queda de 30% em relação aos US$ 14,0 bilhões no primeiro semestre de 2024, com os segmentos de Gás Integrado e Produtos Químicos mostrando as diminuições mais significativas.
A Shell forneceu uma explicação detalhada da queda nos lucros trimestre a trimestre, atribuindo aproximadamente US$ 1,1 bilhão da diminuição a preços e margens mais baixos na unidade de Gás Integrado, com um impacto adicional de US$ 0,3 bilhão dos preços e margens do Downstream.
O gráfico a seguir ilustra esses fatores:
Iniciativas estratégicas
A Shell continua avançando em seu programa de redução estrutural de custos, relatando US$ 3,9 bilhões em reduções até o momento, com mais de 60% provenientes de iniciativas não relacionadas ao portfólio. A empresa reduziu suas despesas operacionais subjacentes de US$ 39,5 bilhões em 2022 para US$ 34,6 bilhões em uma base de quatro trimestres consecutivos.
Como mostrado nesta divisão de redução de custos:
Um marco estratégico significativo foi alcançado com a primeira carga do projeto LNG Canadá em 30 de junho. Esta instalação, na qual a Shell detém uma participação de 40%, representa uma importante vantagem competitiva no fornecimento de GNL a mercados asiáticos com custos mais baixos em comparação com projetos da Costa do Golfo dos EUA, com tempos de envio menos da metade daqueles da Costa do Golfo.
A ilustração a seguir destaca o posicionamento estratégico do LNG Canadá:
As ações de portfólio global da Shell em 2025 demonstram sua abordagem equilibrada para crescimento, longevidade e aprimoramento de ativos. Desenvolvimentos notáveis incluem a retomada da produção no campo Penguins e o progresso contínuo em vários projetos em todo o mundo.
Declarações prospectivas
Olhando para o futuro, a Shell reafirmou seu compromisso de entregar mais valor com menos emissões, conforme delineado em sua estratégia do Dia de Mercados de capitais 2025. A empresa visa mais de 10% de crescimento anual do fluxo de caixa livre líquido por ação até 2030, enquanto distribui 40-50% do CFFO aos acionistas ao longo do ciclo.
Os compromissos prospectivos da Shell incluem:
A abordagem de alocação de capital da empresa enfatiza o investimento equilibrado, com orientação de capex em caixa de US$ 20-22 bilhões anuais de 2025-2028. A Shell priorizou a recompra de ações por 15 trimestres consecutivos em níveis superiores a US$ 3 bilhões, mantendo uma política de dividendos progressiva com um aumento anual de 4% anunciado no 4º trimestre de 2024.
O pipeline de grandes projetos da Shell apoia sua estratégia de crescimento de longo prazo, com desenvolvimentos em upstream, liquefação, produtos químicos e iniciativas de baixo carbono. Marcos recentes incluem a primeira carga do LNG Canadá e o primeiro óleo de Mero-4.
Em conclusão, os resultados do 2º tri de 2025 da Shell demonstram a resiliência da empresa em um ambiente de preços desafiador, com geração de caixa robusta apoiando retornos contínuos aos acionistas apesar de lucros mais baixos. O foco estratégico na redução de custos, otimização de portfólio e posições vantajosas de GNL posiciona a Shell para navegar na transição energética em curso enquanto cumpre seus compromissos financeiros com os investidores.
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