Com alta de +57% HOJE, esta ação de valor pode seguir disparando após balanço
Introdução e contexto de mercado
A Sherwin-Williams Co (Nova York:NYSE:SHW) divulgou seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2025 em 22 de julho, revelando um modesto crescimento nas vendas, mas queda nos indicadores de lucratividade. O gigante de tintas e revestimentos reportou resultados amplamente dentro de sua faixa de orientação, embora custos mais elevados tenham pesado sobre os lucros. As ações caíram 3,02% no pré-mercado para US$ 331,00, refletindo preocupações dos investidores com a lucratividade, apesar da manutenção da orientação para o ano inteiro.
O desempenho da empresa ocorre em meio a desafios contínuos no mercado imobiliário, com taxas de hipotecas e confiança do consumidor impactando a demanda do segmento DIY (faça você mesmo), enquanto os segmentos profissionais mostraram maior resiliência. Isso ocorre após um primeiro trimestre mais forte, quando a empresa superou as expectativas de LPA.
Destaques do desempenho trimestral
A Sherwin-Williams reportou vendas no segundo trimestre de US$ 6.314,5 milhões, um leve aumento de 0,7% em relação ao ano anterior. Enquanto o lucro bruto subiu 1,8% para US$ 3.118,3 milhões e a margem bruta expandiu 60 pontos base para 49,4%, os indicadores de lucratividade diminuíram significativamente.
Como mostrado na visão geral financeira da empresa:
O lucro por ação reportado caiu 14,3% para US$ 3,00, enquanto o LPA ajustado diminuiu 8,6% para US$ 3,38. A empresa observou que os resultados foram impactados por aproximadamente US$ 40 milhões em custos de novas construções antecipados (US$ 0,12 por ação) e custos não operacionais mais altos ano a ano previamente antecipados de aproximadamente US$ 75 milhões (US$ 0,23 por ação).
Apesar desses desafios, a Sherwin-Williams devolveu US$ 716 milhões aos acionistas por meio de recompras de ações e dividendos durante o trimestre, demonstrando confiança em sua posição financeira de longo prazo.
Análise por segmento
Os três segmentos operacionais da empresa mostraram desempenho divergente, com o Paint Stores Group (PSG) apresentando crescimento, enquanto o Consumer Brands Group (CBG) e o Performance Coatings Group (PCG) experimentaram quedas.
O Paint Stores Group, que representa o maior segmento, registrou vendas de US$ 3.702,2 milhões, aumentando 2,3% em relação ao ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado por melhorias de preço/mix (dígito médio) que compensaram quedas de volume (dígito baixo). O lucro do segmento aumentou 1,0% para US$ 916,5 milhões, embora a margem tenha se contraído ligeiramente para 24,8%.
O Consumer Brands Group enfrentou desafios mais significativos, com vendas caindo 4,1% para US$ 809,4 milhões. O segmento foi impactado pela fraca demanda DIY na América do Norte e câmbio desfavorável na América Latina. O lucro do segmento diminuiu 19,7% para US$ 164,2 milhões, com a margem contraindo 390 pontos base para 20,3%.
O Performance Coatings Group registrou uma ligeira queda nas vendas de 0,3% para US$ 1.801,1 milhões. Enquanto o segmento de embalagens mostrou crescimento de dois dígitos liderado por novas contas e recuperação de participação, isso foi compensado por quedas nos segmentos industrial geral e madeira industrial. O lucro do segmento caiu 18,7% para US$ 245,1 milhões, com a margem contraindo 310 pontos base para 13,6%.
Posição financeira e perspectivas
Apesar dos desafios de lucratividade, a Sherwin-Williams manteve uma forte posição financeira com fluxo de caixa operacional de US$ 1.112,6 milhões, ligeiramente abaixo dos US$ 1.202,9 milhões no mesmo período do ano passado. A empresa reportou dívida total em relação ao EBITDA dos últimos doze meses de 2,5x e dívida líquida em relação ao EBITDA dos últimos doze meses de 2,4x, indicando uma posição de alavancagem administrável.
Para o terceiro trimestre de 2025, a Sherwin-Williams espera que as vendas aumentem ou diminuam em uma porcentagem de dígito único baixo, com o Paint Stores Group projetado para crescer em uma porcentagem de dígito único baixo, Consumer Brands Group com expectativa de queda de dígito único médio a alto, e Performance Coatings Group previsto para ficar estável ou crescer em dígito único baixo.
A empresa manteve sua orientação de vendas para o ano completo de 2025 de aumento ou diminuição em porcentagem de dígito único baixo, com impacto cambial esperado para ser menor que -1,0%. A orientação de lucro por ação GAAP para o ano completo foi estabelecida em US$ 10,11-US$ 10,41, com lucro por ação ajustado de US$ 11,20-US$ 11,50.
Declarações prospectivas
A orientação da Sherwin-Williams incorpora várias premissas econômicas importantes, incluindo expectativas para taxas de hipotecas residenciais, cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve dos EUA, confiança do consumidor, acessibilidade habitacional e atividade manufatureira. A empresa também considerou potenciais impactos tarifários, que poderiam afetar sua estrutura de custos.
A aquisição planejada da Suvinil no Brasil permanece no caminho para conclusão no segundo semestre de 2025, o que deve fortalecer a posição da empresa na América Latina, apesar dos desafios atuais nessa região.
Os investimentos em capital estão projetados em aproximadamente US$ 730 milhões para o ano, incluindo US$ 300 milhões para novos edifícios. Espera-se que os custos de matérias-primas permaneçam estáveis em comparação com o ano anterior, enquanto as despesas de SG&A devem aumentar em uma porcentagem de dígito único baixo.
À medida que a Sherwin-Williams navega em um ambiente econômico desafiador, a capacidade da empresa de manter o crescimento das vendas em seu Paint Stores Group enquanto aborda preocupações de lucratividade em outros segmentos será crucial para atingir suas metas anuais. A reação do mercado sugere que os investidores permanecem cautelosos sobre a capacidade da empresa de superar esses obstáculos de curto prazo.
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