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A Cohen & Steers Inc (Nova York:CNS) reportou resultados mistos no segundo trimestre de 2025, com ativos sob gestão (AUM) atingindo US$ 88,9 bilhões apesar de experimentar saídas líquidas, enquanto as margens operacionais se comprimiram à medida que as despesas superaram o crescimento da receita.
Destaques do Desempenho Trimestral
A gestora de investimentos viu seu AUM aumentar em US$ 1,3 bilhão em relação ao trimestre anterior, atingindo US$ 88,9 bilhões em 30 de junho de 2025, impulsionado principalmente pela valorização de mercado de US$ 2,3 bilhões. Este crescimento ocorreu apesar das saídas líquidas de US$ 131 milhões, marcando uma reversão em relação às entradas líquidas de US$ 222 milhões reportadas no 1º tri de 2025.
Como mostrado no gráfico a seguir de tendências trimestrais de AUM, tanto o AUM final quanto o médio têm aumentado gradualmente ao longo do último ano:
A Cohen & Steers reportou lucro por ação diluído ajustado de US$ 0,73 para o 2º tri de 2025, abaixo dos US$ 0,75 do trimestre anterior e inferior aos US$ 0,77 reportados no 3º tri de 2024. O lucro líquido ajustado da empresa caiu para US$ 37,3 milhões, de US$ 38,4 milhões no 1º tri de 2025.
O gráfico a seguir ilustra as principais métricas financeiras da empresa nos últimos cinco trimestres, mostrando a recente compressão no lucro por ação e na margem operacional:
Análise Financeira Detalhada
A receita aumentou ligeiramente para US$ 135,3 milhões no 2º tri de 2025, alta de 1,1% em relação aos US$ 133,8 milhões do trimestre anterior. As taxas de fundos abertos permaneceram como a maior contribuição de receita, com US$ 69,9 milhões, seguidas pelas taxas institucionais com US$ 32,8 milhões e taxas de fundos fechados com US$ 24,9 milhões.
A divisão da receita por fonte mostra os fluxos de renda diversificados da empresa:
No entanto, as despesas cresceram a uma taxa mais rápida, subindo para US$ 89,9 milhões no 2º tri de 2025, um aumento de 3,0% em relação aos US$ 87,3 milhões do 1º tri de 2025. Este crescimento das despesas superou o crescimento da receita, resultando em compressão da margem operacional para 33,6%, de 34,7% no trimestre anterior.
O gráfico a seguir detalha a estrutura de despesas da empresa:
Remuneração e benefícios de funcionários permaneceram como a maior categoria de despesas, com US$ 54,8 milhões, enquanto taxas de distribuição e serviços apresentaram o aumento mais significativo, subindo para US$ 17,0 milhões, de US$ 15,6 milhões no 1º tri de 2025.
Desempenho de Investimentos e Fluxos de Fundos
Apesar dos desafios nos fluxos de fundos, a Cohen & Steers manteve forte desempenho de investimento em suas estratégias. Em 30 de junho de 2025, 94% do AUM total da empresa estava em estratégias superando seus benchmarks em um período de um ano, acima dos 89% no final do 1º tri de 2025. O desempenho de longo prazo da empresa permaneceu excepcional, com 96% do AUM superando em três anos, 97% em cinco anos e 99% em dez anos.
O gráfico a seguir ilustra as fortes métricas de desempenho de investimento da empresa:
O AUM da firma permanece bem diversificado entre veículos de investimento, estratégias e domicílios de clientes. Fundos abertos representam a maior parte, com 48,3% do AUM, enquanto imóveis nos EUA permanecem como a estratégia dominante, com 49,4%. Geograficamente, clientes norte-americanos representam 77,6% do AUM.
A seguinte divisão mostra a diversificação da empresa nessas dimensões:
Os fluxos de fundos variaram significativamente entre veículos de investimento e estratégias. Os fundos abertos continuaram a atrair entradas líquidas de US$ 0,3 bilhão no 2º tri de 2025, embora em ritmo mais lento que os US$ 0,6 bilhão no 1º tri de 2025. Enquanto isso, o segmento de consultoria experimentou saídas líquidas aceleradas de US$ 0,4 bilhão, comparado a US$ 0,1 bilhão no trimestre anterior.
Por estratégia, imóveis nos EUA atraíram US$ 0,3 bilhão em entradas líquidas, revertendo a saída de US$ 0,2 bilhão do 1º tri de 2025. No entanto, títulos preferenciais viram saídas significativas de US$ 0,5 bilhão, representando uma taxa de decaimento orgânico de 10,6%.
O gráfico a seguir mostra os fluxos líquidos totais da empresa nos últimos cinco trimestres:
Declarações Prospectivas
A Cohen & Steers mantém uma forte posição financeira com US$ 322,8 milhões em caixa, equivalentes de caixa, investimentos seed líquidos e títulos do Tesouro dos EUA em 30 de junho de 2025. Isso representa um aumento em relação aos US$ 295,4 milhões no final do 1º tri de 2025, proporcionando à empresa flexibilidade financeira significativa.
A posição de caixa da empresa ao longo do último ano é ilustrada no gráfico a seguir:
Na teleconferência de resultados anterior, o CEO Joe Harvey havia enfatizado a preparação da empresa para a volatilidade do mercado, afirmando: "Nosso balanço é extremamente forte, então estamos preparados para o que vier pela frente". Os últimos resultados reforçam essa posição, com a empresa mantendo liquidez substancial apesar do ambiente desafiador de fluxo de fundos.
As ações subiram 1,61% nas negociações após o expediente seguindo a divulgação dos resultados, atingindo US$ 77,21, sugerindo que os investidores foram encorajados pela capacidade da empresa de crescer o AUM apesar das saídas líquidas. No entanto, a ação permanece bem abaixo de sua máxima de 52 semanas de US$ 110,67, refletindo preocupações contínuas sobre a compressão de margens e o crescimento desacelerado na indústria de gestão de ativos.
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