Por Lisa Shumaker
(Reuters) - As mortes nos Estados Unidos pelo novo coronavírus ultrapassaram a marca de 180.000 nesta quinta-feira, após uma onda de novos casos nos meses de junho e julho, particularmente em Estados críticos como Califórnia, Flórida e Texas.
Há sinais de melhora nas perspectivas. Na semana passada, as mortes recuaram 17% em relação à semana anterior e abaixo de uma média de 1.000 por dia pela primeira vez em semanas, de acordo com uma análise da Reuters.
No entanto, enquanto as métricas norte-americanas sobre casos, mortes, hospitalizações e taxas de testagem positiva estão caindo, os especialistas em saúde temem que possa haver outro aumento conforme as escolas reabram e o clima mais frio force por mais reuniões internas.
Agora, o número de casos confirmados nos EUA ultrapassam 5,8 milhões --o maior em termos globais. O número de mortes no país também é o maior do mundo.
Em termos per capita, os EUA ocupam o 12º lugar no mundo em número de mortes, com 54 mortes por 100.000 pessoas, e o 10º no mundo em casos, com 1.774 casos por 100.000 residentes, de acordo com uma análise da Reuters.
A confiança do consumidor norte-americano recuou para as mínimas em seis anos em agosto, com as famílias preocupadas com o mercado de trabalho e a renda, lançando dúvidas sobre a sustentabilidade da recuperação da economia após a recessão causada pela Covid-19.
A queda na confiança se seguiu ao fim de um auxílio semanal por desemprego, de 600 dólares, em 31 de julho.
Há semanas, republicanos e democratas estão em um impasse quanto ao tamanho e ao formato de um quinto projeto de lei de auxílio no combate ao coronavírus, além dos cerca de 3 trilhões de dólares já liberados por lei.
(Por Lisa Shumaker)
((Tradução Redação Brasília, 55 61 33296012)) REUTERS GP AC