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Advogado aponta como pirâmides financeiras de criptomoedas agem

Publicado 09.06.2020, 07:00
Atualizado 09.06.2020, 07:10
© Reuters.  Advogado aponta como pirâmides financeiras de criptomoedas agem

Pirâmides financeiras utilizam termos confusos para atrair e manter investidores. Tendo em vista o pouco conhecimento sobre criptomoedas por parte do público, elas se tornam instrumentos ideais para este tipo de esquema.

De acordo com um texto publicado pelo advogado Jorge Calazans, mais de 100 esquemas já foram identificados em 2020. Tal prática já lesou mais de 10 milhões de pessoas no Brasil.

No mesmo texto, o advogado explica as fases de um esquema de pirâmide financeira, e explica sobre uma nova fase.

As cinco fases de uma pirâmide financeira

A primeira fase das pirâmides financeiras, segundo Calazans, é o frenesi. Em outras palavras, é quando o número de investidores está crescendo e os mais antigos conseguem sacar.

A segunda fase é quando o número de clientes diminui, e os saques começam a atrasar. A terceira fase é quando nenhum saque é processado, e uma justificativa é apresentada, como problemas operacionais ou supostos ataques de hackers.

Empresas de criptomoedas acusadas de pirâmide financeira têm utilizado bastante a terceira fase nesses moldes. Ademais, a quarta fase é também muito utilizada por estes esquemas que afirmam trabalhar com criptomoedas.

Segundo o advogado, é nesta fase que prazos e mais prazos são dados, mas nunca cumpridos. A fase final é quando o chefe do esquema admite a quebra, oferecendo um contrato de confissão de dívida.

Calazans afirma que esta fase serve para iludir o investidor, fazendo com que ele acredite que receberá.

Entretanto, as criptomoedas permitiram a existência de uma nova fase.

A sexta fase

A nova fase, segundo Calazans, diz respeito à conversão de valores em criptomoedas. As contas bancárias são esvaziadas, para que clientes não consigam ressarcimento pela via judicial.

O advogado explica:

“Nessa nova etapa, ao invés de finalizar com um termo de confissão de dívidas dando a ilusão de uma garantia de recebimentos para as vítimas que nunca receberão, os golpistas de fato anunciam um acordo como uma forma de inibir ações judiciais.

A narrativa geralmente vem acompanhada de ataques a advogados, que anunciam como os grandes culpados pelas dificuldades de não efetuarem os pagamentos.”

De fato, não é incomum verificar chefes de empresas suspeitas de serem pirâmides financeiras afirmando que órgãos públicos são “inimigos do povo”.

Calazans acrescenta que então pequenos pagamentos são feitos e publicados. Contudo, tais pagamentos são feitos geralmente para os próprios membros do esquema, tratando-se de uma jogada de marketing.

Ele afirma que, nesse momento, uma segunda oferta é feita:

“Diante desse estado de letargia cercada por muito marketing, os golpistas se aproveitam para oferecer uma nova oportunidade de negócios, sem mesmo honrar os compromissos antigos, uma plataforma mundial que irá revolucionar o mercado e que com investimentos nesse novo negócio, os rendimentos contribuirão para a quitação total da dívida.”

Porém, o ciclo apenas se reinicia, a partir da primeira fase. O advogado conclui sugerindo soluções para minimizar esse tipo de prática:

“Urgente a necessidade de um basta nessa situação e para a obtenção de resultados práticos, devem ser adotadas medidas necessárias, tais como busca e apreensão, remoção de coisas e pessoas, perdimento do proveito do crime, impedimento de atividade, além de requisição de força policial, evitando que o ciclo se reinicie E perdure devastando economias de maneira criminosa.”

Por CriptoFácil

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