A prolongada invasão da Ucrânia pela Rússia colocou todo o mercado de criptomoedas à prova várias vezes, aumentando a volatilidade dos criptoativos. O Bitcoin, por exemplo, registrou altas de 10% em um dia para depois cair 10% no dia seguinte.
Mas apesar de um declínio no preço do Bitcoin desde novembro, o ativo digital ainda está a caminho de atingir US$ 100.000. Foi o que afirmou o CEO de uma empresa de gestão de fundos de hedge de criptomoedas e blockchain.
Joe DiPasquale compartilhou seus pontos de vista sobre o papel do Bitcoin na guerra Rússia-Ucrânia e sua previsão de alta para os mercados de criptomoedas nos próximos meses.
De acordo com o CEO da Bitbull, apesar do clima sombrio que dominou o mercado cripto, a mate ade US$ 100 mil ainda pode ser alcançada nos próximos 24 meses.
DiPasquale afirmou que o ano de 2023 é “uma aposta justa” e que as pessoas precisam de algum tempo este ano para “relaxar”.
Bitcoin
Segundo o executivo, após o início do conflito Rússia-Ucrânia, o Bitcoin apresentou uma reação mista. Inicialmente, caiu junto com as ações. Mas depois conseguiu uma recuperação significativa.
“Precisamos ver o Bitcoin como uma moeda, não como ouro digital, mas como algo que não está sujeito aos caprichos de um banco central. E, em vez disso, tem uma oferta muito limitada”, disse DiPasquale.
Ele destacou ainda que indivíduos estão adotando criptomoedas para mitigar os efeitos da turbulência financeira em ambos os lados do conflito.
De um lado, ele apontou as milionárias doações em criptomoedas para ajudar a Ucrânia a vencer a Rússia. De outro, as preocupações crescentes de que a elite russa tente evitar sanções ocidentais com criptomoedas.
Além disso, ele apontou que a Rússia pode também buscar refúgio na mineração de Bitcoin e fornecer abrigo para exchanges de criptomoedas com baixo padrão de KYC, muitas vezes usadas por hackers ou criminosos.
Por fim, ele disse que tudo isso reforça o aspecto revolucionário do Bitcoin e seu potencial de alta no longo prazo.