A sexta-feira (21) começou com a notícia menos esperada entre os investidores e entusiastas do Bitcoin. Como um reflexo das recentes notícias de proibição da mineração pela Rússia somada à instabilidade que já vinha ocorrendo, o preço das criptomoedas sangrou mais uma vez.
O Bitcoin, por exemplo, chegou a cair 7,8% nas últimas 24 horas. De acordo com a CoinGecko, o preço atual do BTC é de US$ 38.866, bem abaixo do temido nível dos US$ 40 mil.
Esta, no entanto, não é a primeira vez que o Bitcoin entra em queda no período de 1 ano. Entre os meses de maio e agosto de 2021, o Bitcoin passou por uma crise similar, com queda para os níveis de US$ 33 mil e US$ 38 mil, em uma situação bem parecida.
Com a queda do Bitcoin, outras criptomoedas entraram em forte queda na manhã desta sexta-feira. A Ethereum, segunda maior criptomoeda, perdeu 9,2% do seu valor. O preço atual da ETH é de US$ 2.854.
Além disso, outras criptomoedas também entraram em queda de mais de 8%. As moedas Binance coin, Cardano, Solana, XRP, Polkadot, Terra e Avalanche chegaram a cair até 11%.
De acordo com a CoinGecko, nas últimas 24 horas nem mesmo as criptomoedas de metaverso puderam evitar a queda. Moedas como MANA e Sand chegaram a cair 12%.
O valor do mercado global de criptomoedas caiu mais de 5% e caiu para a marca de US$ 1,87 trilhão, graças às vendas constantes. Além disso, o volume total do mercado de criptomoedas caiu mais de 11%, para US$ 66,73 bilhões.
Rússia deve banir criptomoedas
O mercado está presenciando o sangramento das criptomoedas logo após a Rússia propor proibir o uso e a mineração de criptomoedas em seu território. A dor nas altcoins se intensificou após as notícias, que despencaram mais.
De acordo com um relatório publicado pelo Banco Central da Rússia, o país deve banir as criptomoedas o mais breve possível. O relatório diz que as criptomoedas são voláteis e amplamente utilizadas em atividades ilegais, como fraudes.
Além disso, as condições macroeconômicas lentas, o aumento dos preços do petróleo e os sinais de redução do Federal Reserve, o aumento da inflação e a queda no mercado de tecnologia aumentaram os problemas dos traders.
Federal Reserve teme pela inflação pelo uso indiscriminado do “dólar digital”
A criação de uma versão digital oficial do dólar americano poderia dar aos americanos mais e mais rápidas opções de pagamento, mas também apresentaria riscos de estabilidade financeira e preocupações com a privacidade, disse o Federal Reserve dos EUA.
O documento divulgado pela instituição não faz sinais claros sobre o lançamento da moeda, mas verifica as possibilidades. Até agora, a FED apenas verifica a possibilidade do lançamento de uma moeda digital do branco central (CBDC).
O “dólar digital” entraria como uma tentativa de substituir criptomoedas independentes como Tether e USDC.