Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
Investing.com - O Bitcoin segue em trajetória de alta e, nesta segunda-feira (14), é negociado a US$ 119.676,60, segundo dados da Binance, por volta das 16h00 (de Brasília). O movimento ocorre após o rompimento da máxima histórica, quando a principal criptomoeda do mercado chegou a superar os US$ 123 mil. Desde a última quarta-feira, o BTC acumula uma valorização impulsionada por fatores institucionais e regulatórios, incluindo a chamada “Crypto Week” nos Estados Unidos, que pode marcar um novo capítulo na relação entre o governo e os ativos digitais.
Três projetos de lei decisivos estão em discussão no Congresso americano: o GENIUS Act, voltado para o mercado de stablecoins; o CLARITY Act, que propõe a delimitação entre commodities digitais e valores mobiliários; e o Anti-CBDC Act, que proíbe a criação de uma moeda digital oficial pelo Federal Reserve. A expectativa é que essas propostas tragam mais previsibilidade ao setor e estimulem ainda mais a entrada de capital institucional. Na última semana, os ETFs de Bitcoin movimentaram mais de US$ 2,7 bilhões, enquanto o interesse em futuros atingiu recorde de US$ 86,3 bilhões, segundo a Coinglass.
O Ethereum também acompanha o otimismo e é negociado a US$ 2.987,04, enquanto o valor total do mercado de criptomoedas atinge US$ 3,8 trilhões. A retomada de compras por empresas como a MicroStrategy (NASDAQ:MSTR), o aumento da alocação institucional e a percepção do BTC como proteção frente ao ambiente macroeconômico instável reforçam a tendência de valorização. A desvalorização recente do dólar também contribui, ao tornar o Bitcoin mais atrativo globalmente.
Apesar do momento positivo, o índice de força relativa (RSI) elevado e o sentimento de mercado classificado como “ganância” indicam atenção para eventuais correções no curto prazo. Ainda assim, analistas apontam que o cenário estrutural segue favorável ao BTC, com suportes bem definidos e uma possível nova tentativa de rompimento dos US$ 125 mil. Caso a regulação avance de forma construtiva nos EUA, o mercado pode encontrar a base para uma nova etapa de alta ainda neste semestre.
"Olhando para o gráfico em um panorama de curto prazo, o Bitcoin tende a consolidar entre US$ 120.000 e US$ 130.000, com forte momentum de alta. O cenário é de lateralização com viés comprador, especialmente enquanto o preço se mantiver acima de US$ 118.400–118.900. A quebra consistente acima de US$ 123.000 pode abrir espaço para buscar US$ 125.000 e, posteriormente, US$ 130.000. Caso o Bitcoin supere a resistência de US$ 130.000, há potencial para buscar patamares entre US$ 135.000 e US$ 140.000, impulsionado por fatores macroeconômicos, fluxo institucional e avanços regulatórios. Por outro lado, uma correção pode encontrar suporte sólido entre US$ 115.000 e US$ 111.800, regiões de forte interesse de compra", analisou Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.