Roberto Escobar, irmão do notório traficante Pablo Escobar, lançou seu “Bitcoin” em 2018.
Intitulado de “Dietbitcoin” e levando o nome de Pablo Escobar, a criptomoeda é uma “alternativa” ao BTC. Segundo Roberto Escobar, o Bitcoin é uma obra da CIA.
Contudo, mais de dois anos depois, o Dietbitcoin sequer vale um centavo de Real.
Bitcoin de Pablo Escobar fracassou
Pouco se sabe do projeto até hoje. A última movimentação no Twitter se deu em março de 2019, mais de um ano atrás.
As duas exchanges nas quais o criptoativo foi listado, Exrates e Cointiger, já retiraram o token de seus pares de troca.
Ademais, no Coinmarketcap, não é possível encontrar informações sobre o criptoativo. Ele foi listado na forma de “não rastreável”, então, nenhuma informação relevante é exibida.
O projeto até mesmo já mudou de site e, em seu novo endereço, o navegador avisa sobre riscos de segurança.
Não era possível esperar diferente, uma vez que Roberto Escobar afirmou que Satoshi Nakamoto era um agente da CIA ao lançar o Dietbitcoin.
No CoinGecko, a cotação do DDX é de R$ 0,00004615 – muito menos do que um centavo. Entretanto, ela não é atualizada há oito meses.
Satoshi Nakamoto trabalhou para Pablo Escobar?
O CriptoFácil noticiou sobre um dos candidatos a ser Satoshi Nakamoto.
Segundo Olof Gustaffson, CEO da empresa da família Escobar, Yasutaka Nakamoto é o criador do Bitcoin. Ele era também traficante de Pablo Escobar.
Yasutaka era engenheiro da Pacific West Airlines. Segundo Gustaffson, ele era responsável por esconder drogas em aviões, que entregavam as drogas nos Estados Unidos.
Além disso, Yasutaka é ainda suspeito de ser irmão de Dorian Nakamoto, primeira figura apontada como possível Satoshi Nakamoto.
Note-se como a versão da família Escobar é alterada. Inicialmente, Satoshi Nakamoto era um agente da CIA. Posteriormente, o criador do Bitcoin foi apontado como funcionário de Pablo Escobar.
Tendo em vista o histórico de marketing, é provável que uma nova iniciativa envolvendo criptomoedas esteja nos planos da família Escobar.