Pela primeira vez na história o Bitcoin está bem perto de bater os US$ 30 mil. Paralelamente a isso, o valor de mercado da principal criptomoeda chegou aos expressivos meio trilhão de dólares.
O final de ano está animador para os investidores do BTC e, agora, a criptoesfera se pergunta até onde o ativo irá.
Para Thomas Kuhn, chefe de pesquisa e comércio da exchange australiana Mine Digital, o céu é o limite:
“Acho que a mudança aqui é extraordinária. Ela poderia ser vista, alternativamente, como sendo o ‘único jogo na cidade’ durante este período. (…) Eu teria dificuldade em fazer um lance aqui. Mas se o cronograma for superior a 12 meses, tudo vale até US$ 1 trilhão!”, disse à Forbes.
Razões para a alta do Bitcoin
Já no que diz respeito às razões por trás desse movimento de alta, analistas apontam para os comerciantes de varejo.
“O aumento massivo do preço do Bitcoin durante o Natal é impulsionado principalmente pelos comerciantes de varejo à medida que os mercados tradicionais estão fechados”, disse o pioneiro do Bitcoin, Marc Bernegger.
Nesse sentido, ele disse que não ficaria surpreso em ver uma “correção saudável” a partir deste segunda-feira (28), com a reabertura dos mercados.
“Em comparação com os enormes ganhos de preço de curto prazo do Bitcoin no passado, há muito mais investidores profissionais envolvidos no mercado hoje. O que resultará em correções de preço mais rápidas e diminuição da volatilidade de longo prazo”, explicou.
Investidores Institucionais do BTC
Conforme noticiado pelo CriptoFácil, há um número crescente de grandes investidores e gigantes de Wall Street que citam o Bitcoin como um hedge potencial para a inflação este ano.
Para eles, o criptoativo é uma proteção contra a futura onda de inflação que virá decorrente da impressão de dinheiro.
Conforme explicou o presidente-executivo da CryptoCompare, Charles Hayter, não há “fim à vista” para esse movimento.
“Os fundos estão transformando seus portfólios em Bitcoins e o rebanho está apenas começando a se mover”, disso.
Vale destacar que na última semana, a gestora de fundos britânica Ruffer revelou ter comprado R$ 190 milhões em BTC. Em seguida, o criptoativo chegou aos US$ 20 mil.