O Bank of America, o segundo maior banco dos Estados Unidos, deixou claro que eles vêem as criptomoedas como um equivalente ao dinheiro.
Recentemente, o Banco informou sobre algumas alterações feitas nos termos e condições do cartão de crédito. E, uma das mudanças mais interessantes, tem a ver com os tipos de transações que o banco leva em consideração.
Assim, conforme explicado pelo banco, por considerar as criptomoedas equivalentes ao dinheiro, as transações com criptoativos serão tratadas como adiantamentos em dinheiro.
O que muda?
Desta forma, com o novo termo, as criptomoedas terão um status semelhante ao de saques em caixas eletrônicos com cartões de crédito.
Portanto, dependendo do cartão de crédito do referido banco, o usuário terá que pagar uma taxa adicional de 3% para comprar criptomoedas.
A mudança coloca o Bank of America ao lado de outros bancos, como JP Morgan, Chase e Citigroup, que buscam se distanciar da compra de criptomoedas por meio de cartões de crédito.
Além disso, as empresas de pagamento Visa e a Mastercad já consideram os depósitos da Coinbase como um “adiantamento em dinheiro”. Portanto, os usuários devem pagar uma taxa de 5%.
Porém, por outro lado, a medida do Bank of America ajuda no reconhecimento do Bitcoin e dos criptoativos como uma forma dinheiro, e não como ativo de especulação.
Vale lembrar que, em dezembro de 2019, a instituição publicou um estudo dos melhores e piores ativos da última década. No documento, o banco considerou o Bitcoin como o ativo com melhor desempenho nos últimos 10 anos, acima de ações, títulos, matérias-primas e moedas fiduciárias. Bitcoin é dinheiro? É importante que um dos bancos mais relevantes dos Estados Unidos considere as criptomoedas como dinheiro, uma vez que poucas instituições financeiras pensem dessa forma.
Prova disto é a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), que considera várias criptomoedas como títulos, com exceção do Bitcoin. Já a Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CTFC) entende que os criptoativos são, na verdade, um produto.
Por outro lado, o Internal Revenue Service dos Estados Unidos lida com criptomoedas como receita adicional.