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Investing.com -- Na tarde desta quinta-feira, 11 de setembro, o Bitcoin voltou a operar acima dos US$ 114 mil, embalado por um ambiente mais favorável após a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA. O dado reforçou apostas de corte de juros pelo Federal Reserve ainda em setembro, melhorando o humor dos mercados e oferecendo fôlego adicional às criptomoedas. O movimento ocorre em meio a um cenário de consolidação, no qual o BTC permanece preso entre as zonas de US$ 110 mil e US$ 116 mil, faixa que define o comportamento desde o topo histórico de agosto.
Por volta das 16h45 (horário de Brasília), o Bitcoin era negociado a US$ 114.399,3, em alta de 0,71% no dia, segundo dados da Binance. O Ethereum acompanhava o tom positivo, cotado a US$ 4.422,55 (+2,27%), sustentado por avanços em staking institucional e novas integrações em DeFi. Já a Dogecoin chamava atenção ao subir 4,88%, a US$ 0,251751, impulsionada pelo lançamento do primeiro ETF da moeda nos EUA, um marco que reforça o interesse em ativos ligados ao segmento de meme coins.
No cenário global, além das expectativas sobre política monetária nos EUA, investidores acompanharam a reativação de uma carteira de Bitcoin inativa por mais de 13 anos, que movimentou cerca de US$ 15 milhões em BTC. Ao mesmo tempo, dados da Glassnode apontaram que a moeda digital segue pressionada por disputas entre vendedores de curto prazo, que realizam lucros ou prejuízos, e investidores de longo prazo que buscam acumular. Os fluxos para ETFs também seguem no radar, após registrarem entradas expressivas de mais de US$ 750 milhões nesta semana, sinalizando demanda institucional resiliente.
Diante desse quadro, o mercado cripto adota uma postura de cautela. Apesar da recuperação, a liquidez segue moderada e os volumes ainda não superaram os picos recentes, o que limita movimentos mais expressivos. A dominância do Bitcoin caiu para perto de 52%, indicando que parte do capital começa a migrar para altcoins em busca de maior retorno. Para analistas, a consolidação acima de US$ 114 mil pode abrir espaço para um novo rali, mas a perda desse nível crítico pode reativar pressões de venda e empurrar o ativo novamente para a base da faixa dos US$ 110 mil.
"Do lado técnico, o BTC consolidou o breakout e negocia entre US$113.700 e US$114.450, com volume acima da média e sinais claros de demanda institucional no liquidity map. No curto prazo, o foco está no teste da região de US$116.500-US$118.000, enquanto no médio prazo, se o cenário macro permanecer favorável, há espaço para buscar os US$123.250", comentou Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.
"O Bitcoin segue consolidado em uma faixa estreita entre US$ 112.000 e US$ 114.500, sem força suficiente para romper resistências mais relevantes. O RSI em 52,91 confirma um mercado neutro, enquanto o volume de negociações permanece em linha com a média recente e a dominância de 57,47% mostra resiliência frente às altcoins. Tecnicamente, o suporte imediato se mantém em US$ 112.000-114.000, sustentado por compras institucionais, enquanto as resistências mais relevantes estão entre US$ 116.000-118.500 e US$ 120.000-124.000. No pano de fundo, investidores aguardam os próximos sinais do Federal Reserve, com fluxo positivo em ETFs reforçando a defesa institucional do BTC, embora o rompimento de US$ 110.000 ainda possa abrir espaço para quedas mais profundas", analisou o WarrenAI.
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