CriptoFácil - O Bitcoin, maior criptomoeda do mercado em termos de capitalização, voltou a subir nesta sexta-feira (17) em um novo rally. De acordo com a CoinGecko, o preço do Bitcoin subiu 8,4% para R$ 141.484, ou US$ 27.046. Com isso, o BTC rompe com pelo menos 3 níveis de resistências e pode se estabelecer acima dos US$ 27,5 mil nos próximos dias.
O preço do Ethereum também deu um salto de pelo menos 6%, se estabelecendo em R$ 9.249. Analistas apontam que a crise dos bancos, atrelada ao provável novo aumento dos juros pelo Fed na próxima semana, podem ter desencadeado a nova onda de alta.
Outras altcoins populares – incluindo Dogecoin (DOGE), Ripple (XRP), Litecoin (LTC) e Solana (SOL) – conseguiram se manter com saldo positivo. O token Stacks (STX) emergiu como o maior ganhador do lote, com um ganho de 24 horas de mais de 16%. KAVA, por outro lado, tornou-se o maior perdedor, com uma queda de quase 4,9% em 24 horas.
A capitalização global do mercado cripto era de R$ 6,25 trilhões no momento da redação deste artigo, registrando um ganho de 4,9% em 24 horas.
BTC em tendência de alta
De acordo com os dados da CoinGecko, a maioria das altcoins registravam tendência de alta seguindo o preço do BTC. O DOGE registrou um salto de 5,3% em 24 horas, atualmente com preço de R$ 0,395430. Shiba Inu subiu 3,6% para R$ 0,00005762.
O preço do XRP ficou em R$ 1,97, registrando um ganho de 2,5% em 24 horas. O preço da Solana ficou em R$ 108,14, marcando um ganho de 4,1% em 24 horas. O Litecoin teve um ganho de 5,1% em 24 horas. No momento da redação deste artigo, estava sendo negociado a R$ 441,53.
Além disso, moedas como Cardano (ADA), Polygon (MATIC) e Polkadot (DOT) chegaram a registrar cerca de 6% em alta nas últimas 24 horas.
Para o analista e CEO da exchange Mudrex, Edu Patel, a tendência das criptomoedas é continuar subindo nos próximos dias. Isso porque, segundo ele, a crise nos bancos dos Estados Unidos gera uma quebra de confiança das pessoas em investimentos tradicionais. Esse movimento, segundo ele, é bem parecido com a fuga de capital do mercado cripto logo após a falência da FTX, por exemplo. No entanto, como a crise bancária pode afetar ainda mais a crise econômica dos países, as pessoas agora buscam meios de proteger seus saldos em investimentos menos centralizados.